BRASIL

Internet de Elon Musk é vendida a garimpeiros da terra Yanomami por compradores de ouro ilegal

A internet da Starlink, do bilionário Elon Musk, é comercializada em grupos virtuais de garimpeiros que atuam ilegalmente na Terra Indígena Yanomami (RR). O serviço é fornecido via satélite e oferece uma das velocidades de conexão mais altas do Brasil, mesmo em áreas remotas e distantes de grandes centros.

Em um grupo de WhatsApp que reúne garimpeiros de Roraima, a antena da Starlink – braço da SpaceX de Musk – é revendida por até R$ 9,5 mil, quase quatro vezes o preço cobrado no site da empresa. Também “inflacionada”, a mensalidade oferecida aos mineradores chega a R$ 2,5 mil, dez vezes mais do que o valor do plano básico da companhia.

No Brasil não há mecanismos de fiscalização do uso de internet para atividades ilegais na Amazônia. Mas revender o serviço fere as regras da empresa de Elon Musk.

Os termos de uso da Starlink deixam claro: “você não pode revender o acesso aos Serviços a terceiros como um serviço autônomo, integrado ou de valor agregado sob este acordo”. As normas, disponíveis no site da empresa, não preveem punição a quem infringir a regra.

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Redação DiárioPB

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