A importância de uma candidatura realmente voltada pra cultura
Recentemente assistimos a muitos retrocessos na nossa sociedade, e um dos setores que mais sofre com esses ataques a população é o setor cultural, além da não incentivar projetos culturais, o que se vê por ai são verdadeiros ataques a quem promove a cultura nesse pais, censuras a musicas, exposições, perseguições a artistas, boicote, ate mesmo insultos de que ser artista ou fazer arte é coisa de vagabundo.
Em âmbito local não é muito diferente, pessoas associam a imagem do artista a alguém que não tem nenhum tipo de ocupação ou utilidade, isso deve-se a uma conjuntura nacional que ganhou folego após o bolsonarismo se instalar no pais. Alem disso a falta de gestão publica para com a cultura e o fomento das atividades culturais como um todo, torna a vida dos agentes populares das artes um verdadeiro martírio.
Em termos de representatividade os poderes legais NÃO possuem de fato uma pessoa que venha proveniente da cultura propriamente dita, alguém que faz cultura, cria e promove arte, e faz desta arte a sua paixão de vida, a cultura local de nossa cidade é carente de tudo, de politica publicas de cultura que realmente funcionem, de incentivos, de apoios, de projetos que se auto sustentem, que promovam e valorizem os seus artistas, e mais carente ainda de um representante no legislativo que coloque a cultura como prioridade.
Robson Jampa é cordelista, produtor cultural, e atualmente usa a literatura de cordel como sua única fonte de renda, já produziu grupos musicais, fez teatro, promoveu eventos, festas e espetáculos, entre inúmeras atividades relacionadas a cultura. Foi pensando nas dificuldades de toda a classe artística que ele decidiu lançar-se na disputa a uma vaga na câmara municipal de João Pessoa, para que possa existir uma ponte entre o poder publico e aqueles que fazem a cultura acontecer, cansado de ver tantas dificuldades decidiu comprar essa briga.
Alem da área cultura ele também vem lutando junto aos movimentos sociais como o de combate ao racismo, o movimento LGBT, os movimentos de periferia e da população carente e a cultura urbana (como o Hip Hop por exemplo), levantando essas bandeiras que pretende priorizar caso consiga alcançar uma vaga no legislativo municipal, e segundo ele fazer de fato a diferença que esses seguimentos precisam.