LITERATURA

III Feira de Cordel tem exposição e declamações nesta sexta, no Largo de Tambaú

O público vai poder conferir as declamações das cordelistas Dalva Estrela da Poesia e Verônica Adelino, além do cordelista Manoel Belizário.

A III Feira de Cordel, realizada pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) e Academia de Cordel do Vale do Paraíba, termina nesta sexta-feira (31). O evento, realizado no Largo de Tambaú, envolve exposição de cordel, declamações de cordelistas e, nas sextas e sábados do mês de maio envolveu uma série de ações voltadas a essa literatura. A Feira de Cordel é aberta ao público, começando às 17h e seguindo até as 20h.

Nesta sexta-feira, o público vai poder conferir as declamações das cordelistas Dalva Estrela da Poesia e Verônica Adelino, além do cordelista Manoel Belizário.

O diretor executivo da Funjope, Marcus Alves, afirmou que a Fundação realizou, durante todo esse mês, um trabalho intenso e de muito valor para a Prefeitura e para a própria Funjope, a partir da questão da literatura de cordel.

“Foi realmente muito importante e de um valor imenso para a cidade de João Pessoa conseguirmos realizar a Feira de Cordel, desta vez, no Busto de Tamandaré. Nós tivemos noites de sextas e de sábados muito animadas, com trocas de experiências dos cordelistas com a comercialização de seus próprios produtos, a interação entre o cordel e o forró por meio do trio pé de serra que colocamos nos sábados, e o público respondeu de maneira bonita, intensa. Todos estão de parabéns e eu agradeço muito à Academia de Cordel do Vale do Paraíba por podermos estar juntos nessa experiência”, acrescentou.

“Diz-se, no popular, que maio é o mês das mães. Então, fazendo uma analogia, podemos dizer que a Funjope foi uma mãe abraçando e acolhendo os cordelistas para que pudéssemos estar fomentando ainda mais essa cultura que é genuinamente paraibana. Esse mês foi uma grata surpresa. Muitas pessoas que não são da Paraíba, mas que estão na Paraíba, e os próprios paraibanos, puderam circular e ver, no Busto de Tamandaré, o genuíno cordel, vendo os poetas declamarem. Isso foi muito positivo. Já estamos ansiosos para 2025”, afirmou Claudete Gomes, vice-presidente da Academia de Cordel do Vale do Paraíba.

Ela acrescentou que a inserção do forró pé de serra deu um tom ainda mais bonito ao evento. “Foi tão lindo de ver muitos casais, muitas pessoas dançando e fazendo o casamento da declamação com o genuíno forró pé de serra, o forró raiz”.

Para Claudete, a expectativa para o último dia é um misto de dever cumprido, mas com um gostinho de quero mais. “Foi muito proveitoso, muito bacana, muito bonito, um espaço que deu ainda mais visibilidade ao trabalho desenvolvido e essa parceria que vem sendo construída de forma tão saudável com a Funjope desde o ano passado. Só temos a agradecer. Estamos ansiosos pelo último dia e ano que vem tem mais”.

O cordelista Merlanio Maia afirmou que esta edição superou as anteriores. “Foi muito boa, num lugar muito bacana. A Prefeitura realmente acertou nesse convite que nos fez pra ficar ali naquele espaço. Tivemos muita interação com o turista, com os moradores de João Pessoa. Conseguimos fazer uma feira boa de cordel. Está sendo um evento muito lindo de cultura popular, sendo valorizado por quem passava por ali”, declarou.

Para Merlanio, o mês de maio foi muito rico para a cultura local, fazendo com que as pessoas tomassem conhecimento sobre o cordel. “A maioria não sabia que o cordel tinha esse poder e nem que tinha nascido na Paraíba. Esperamos que a Literatura de Cordel possa continuar sendo levada para outros lugares com toda essa diversidade. São dias maravilhosos com a força, o poder e a beleza de levar essa cultura bela e forte que é o nosso cordel”, completou.

Redação DiárioPB

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