FUTEBOL

Hulk é destacado na Argentina como “super-herói que pode ser vilão”

O sorteio realizado na tarde desta terça-feira definiu, entre outros confrontos, que Atlético-MG e Boca Juniors vão medir forças nas oitavas de final da Libertadores. Se o atleticano olha com muito respeito para o rival argentino, a recíproca é verdadeira.

Horas depois do sorteio, o Diário Olé (principal jornal esportivo da Argentina) publicou uma reportagem, na internet, tendo Hulk como tema central. O título: “Hulk: o super-herói que pode ser vilão para o Boca”. O texto, assinado por Sergio Maffei, conta a trajetória do atacante, a origem do apelido, e destaca a grande fase que o camisa 7 atleticano vive.

“Hoje, aos 34 anos, não só é destaque do Atlético, o rival do Boca nas oitavas da Libertadores, como continua exibindo aquela força e explosão que fazem parte da sua marca registrada. Ele é um dos artilheiros da Copa Libertadores” – Diário Olé, sobre Hulk.

A reportagem ainda cita a passagem não tão vitoriosa de Hulk pela Seleção; os ótimos números do jogador na Rússia, em Portugal, na China e no Japão; o fato de ele perder até 5 kg por jogo; além do desentendimento (já superado) que o jogador teve com Cuca.

“Eles fizeram as pazes, e hoje a convivência melhorou, a ponto de Hulk pagar com gols: tem seis na Libertadores (nove em 18 jogos no total)” – Diário Olé, sobre Hulk.
Hulk queria o Boca… na semifinal

Esta é a primeira Libertadores da carreira de Hulk. No início do mês de maio, em entrevista ao podcast oficial da Conmebol, o jogador do Atlético falou sobre a experiência de disputar o principal torneio entre clubes do continente.

Era sim um sonho, objetivo jogar a Libertadores. Já havia disputado a Liga dos Campeões, campeonato mais importante para os clubes da Europa, e a Champions da Ásia. Libertadores era um sonho, desejo. Pesou para voltar ao Brasil. E vejo a mesma grandeza, comparando com a Liga dos Campeões. Estão os melhores times da América. Buscar a Libertadores é um sonho. Sabemos que não há jogo fácil. Só de jogar é um sonho, e espero ter grande sucesso nesta Libertadores.

O sucesso de Hulk – e do Atlético -, agora, depende de superar o Boca Juniors. Na mesma entrevista, o atacante já torcia por este duelo, mas esperava que ele acontecesse numa fase mais avançada da competição, e com arquibancadas cheias, o que ainda não é possível, em função da pandemia de Covid-19.

– Eu queria jogar na Bombonera lotada. Já pensou aí, semifinal, nós e Boca, lá cheio? A gente ganhando e classificando para a final. Estádio histórico. Eu conheci quando estava na Seleção, pelas eliminatórias. O jogo não foi lá, mas conheci o estádio.

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Redação DiárioPB

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