O gabinete de Israel aprovou na noite de terça-feira (21/11 no Brasil) um acordo com o Hamas para que reféns detidos pelo grupo palestino há mais de um mês sejam liberados.
Segundo um comunicado do governo israelense, em uma primeira leva, 50 reféns — crianças e mulheres — serão soltas durante quatro dias. Enquanto isso, o conflito será pausado temporariamente.
“A soltura adicional de cada grupo de 10 reféns resultará em um dia adicional na pausa”, diz um trecho do comunicado de Israel.
O gabinete israelense é formado por ministros e pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Antes da decisão sobre o acordo ser anunciada, Netanyahu disse que Israel continuaria a guerra contra o Hamas “até alcançarmos todos os nossos objetivos”.
Em uma declaração em vídeo gravada antes da reunião do gabinete, Netanyahu disse que era “absurdo” o eventual cenário da guerra ser interrompida assim que os reféns fossem libertados.
Segundo o primeiro-ministro, o retorno dos reféns é um “objetivo sagrado e importante”.
“Na guerra, há fases e, na devolução dos reféns, há fases, mas não vamos parar até termos a vitória total, até recuperarmos todos eles”, disse o premiê. “Esse é o dever sagrado de todos nós.”
A eliminação do Hamas também é um objetivo, afirmou Netanyahu, “e que não haja nada em Gaza que ameace Israel novamente”.
Netanyahu afirmou ainda que aceitar um acordo seria “uma decisão difícil”, mas que seria “a decisão certa” e apoiada pelo “establishment de segurança”.
Netanyahu acrescentou: “O esforço de guerra não será prejudicado, mas permitirá que as IDF (Forças de Defesa de Israel) se preparem para os combates que virão”.
Ele também agradeceu ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que, segundo ele, ajudou a “melhorar o quadro que está sendo apresentado a vocês… para incluir mais reféns a um custo mais baixo”.
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