Governo relança Bolsa Família com foco em infância, renda e cidadania
As novas regras definem um valor mínimo de R$ 600 por família, além de dois benefícios complementares: o Primeira Infância e o Renda e Cidadania.
O primeiro determina um valor adicional de R$ 150 para cada criança de até 6 anos de idade na composição familiar. O segundo, de Renda e Cidadania, prevê um adicional de R$ 50 para cada integrante da família com idade entre 7 e 18 anos incompletos e para gestantes.
Com a nova legislação, terão acesso ao programa todas as famílias que têm renda de até R$ 218 por pessoa.
No entanto, para receber, há exigências. A frequência escolar para crianças e adolescentes de famílias beneficiárias, o acompanhamento pré-natal para gestantes e a atualização do caderno de vacinação com todos os imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, retornam como condicionantes para o pagamento.
Agenda transversal
Segundo o governo federal, o Bolsa Família vem se somar a uma série de medidas adotadas para “fortalecer a proteção social e dinamizar o mercado de trabalho”. A valorização do salário mínimo, a retomada de 14 mil obras paralisadas e do Minha Casa Minha Vida, com foco na geração de emprego e renda e no atendimento das faixas mais vulneráveis da população estariam entre essas medidas.
A “agenda transversal” inclui, ainda, ações como a reinstalação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), recriado nessa terça-feira (28/2), e, de acordo com o governo, tem ligação com o Movimento Nacional pela Vacinação, iniciado na última segunda-feira (27/2) para reconstruir a confiança nos imunizantes e retomar a cultura de vacinação no país.
Metrópoles