O governador João Azevêdo anunciou na manhã desta segunda-feira (20), que está discutindo a melhor maneira de conceder um reajuste de 5% nos salários de todos os servidores estaduais da Paraíba. A declaração foi dada após a solenidade de posse dos 1.000 aprovados no concurso para o cargo efetivo de professor de Educação Básica 3, realizado em 2019.
João anunciou o reajuste após o questionamento sobre uma possível greve geral da Segurança Pública. O gestor disse que fazia muito tempo que o governador não sentava com as 14 categoria para debater a respeito de aumento e garantiu que o reajuste está sendo discutido com a equipe econômica.
“A intenção é um percentual de aumento linear de 5% para todas as categorias”, disse, lembrando que existem categorias que não tem representatividade. Ele explicou ainda que a proposta inicial seria 3% em janeiro e 2% em julho, mas que as categorias solicitaram que fosse antecipado para janeiro. De acordo com João, a equipe financeira está estudando essa possibilidade.
“Pela primeira vez estamos aplicando um percentual que vai beneficiar as categorias que na área da segurança tanto se reclama: os reformados e inativos que receberão integralmente”, disse.
Para João, as bolsas são importantes, mas acima de tudo, o salário base que é o que (o servidor) leva para a aposentadoria. De acordo com João, um aumento de 5% significa R$ 348 milhões por ano. “Não tem um único estado do Brasil tentando fazer um percentual como esse que estamos apresentando par a Paraíba”, finalizou.
Professores
Questionado a respeito de uma possível paralisação dos professores, mesmo com a nomeação de 1.000 aprovados no concurso, João explicou que na reunião da sexta-feira (17), esta categoria também estava lá e saiu satisfeita com o que foi definido.
“O pessoal esperava que o estado fosse judicializar a questão, muitos estados estão entrando na justiça para não garantir os 12,84% (de reajuste do piso nacional) e nos comprometemos em atender o que for definido”, disse.
Calvário
O governador foi questionado também a respeito da citação do seu nome na Operação Calvário. Ele se disse tranquilo e negou envolvimento com as empresas citadas.
