Golpe de 8 de janeiro era a última esperança da organização criminosa liderada por Bolsonaro, diz PGR
A denúncia da PGR contra Bolsonaro e sua organização criminosa reforça derrota da trama golpista
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou, nesta segunda-feira (18), uma denúncia formal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 33 aliados, acusando-os de compor uma organização criminosa com o objetivo de desestabilizar o Estado Democrático de Direito e instaurar um regime ditatorial no Brasil.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que os atos de 8 de janeiro de 2023 representaram a “última esperança” do grupo para concretizar seus planos golpistas, numa tentativa de reverter os resultados da eleição presidencial de 2022, vencida por Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com a PGR, os acusados incitaram e organizaram manifestações antidemocráticas, incluindo bloqueios de rodovias e acampamentos em frente a unidades militares, onde exigiam intervenção das Forças Armadas, ressalta reportagem do jornal Valor Econômico.
A denúncia ainda aponta que Bolsonaro tinha conhecimento de planos para eliminar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Esses planos, segundo as investigações, estavam inseridos na chamada “Operação Punhal Verde Amarelo”, que buscava desestabilizar as instituições e facilitar a tomada de poder por meios ilegais.
A denúncia da PGR representa um passo significativo na consolidação da democracia brasileira, demonstrando que tentativas de ruptura institucional não ficarão impunes. Com o caso agora sob análise do STF, o Brasil reforça seu compromisso com a justiça e com os princípios democráticos, evidenciando a derrota contundente de um projeto autoritário que ameaçava a estabilidade do país.
Com Brasil 247