Genial/Quaest: aprovação de Lula sobe cinco pontos e vai a 56% em junho
A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retornou a 56% na terceira rodada da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (21), após uma queda para 51% na medição realizada em abril. Essa recuperação, que coloca a aprovação de Lula no mesmo patamar de fevereiro, quando foi feita a primeira pesquisa, é atribuída à melhora da percepção sobre a economia, uma vez que 32% dos eleitores afirmam que a situação econômica melhorou nos últimos 12
Na rodada anterior, essa percepção era compartilhada por apenas 23% dos entrevistados. A pesquisa revela que, desde abril, a reprovação do governo oscilou dentro dessa margem, passando de 42% para 40%.
Entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições de outubro, a aprovação do trabalho de Lula subiu de 14% para 22%. No entanto, a parcela dos eleitores que consideram o governo atual melhor do que os dois anteriores de Lula caiu de 53%, na primeira medição realizada em fevereiro, para 35%. Já o percentual dos que apontam piora subiu de 25% para 33%. Além disso, houve uma redução de 60% para 49% no percentual de eleitores que consideram o governo Lula superior ao de Bolsonaro.
Pela primeira vez na pesquisa da Genial/Quaest, a percepção de que a economia melhorou nos últimos 12 meses, manifestada por 32% dos entrevistados, superou a avaliação de piora, expressa agora por 26% dos eleitores. Além disso, 56% acreditam que o desempenho da economia deve continuar melhorando, em comparação aos 51% que tinham essa expectativa em abril. A avaliação de que a economia vai piorar caiu de 29% para 25% na mesma comparação.
A pesquisa também revela que 32% dos entrevistados esperam que o desemprego diminua – um aumento em relação aos 29% da rodada anterior – e 29% acreditam que a inflação irá diminuir, frente aos 19% da pesquisa realizada em abril.
A pesquisa Genial/Quaest foi realizada entre os dias 15 e 18 de junho, com a participação de 2.029 eleitores com idade superior a 16 anos, em entrevistas presenciais. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.