Galeria de Arte Archidy Picado recebe a exposição “Limbo”, do artista José Rufino
A Galeria de Arte Archidy Picado, do Espaço Cultural José Lins do Rego, abre, nesta terça-feira (3), às 19h, a exposição “Limbo”, do artista José Rufino. O acesso é gratuito e o período de visitação estende-se até 3 de agosto próximo. Depois desse período, a mesma mostra será aberta na galeria da Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo.
O artista revela que “Limbo” é o resultado de um exercício de resgate de obras que estavam guardadas, perdidas, esquecidas, desprezadas, inconclusas ou apenas à espera de uma chance para aflorar pelas brechas das obras tidas como maiores, ou mais dignas de existência. Estarão na exposição coisas que José Rufino chama de pré-obras ou proto-obras, além de esboços, maquetes (de obras realizadas ou não), desenhos da infância e juventude, e resquícios do seu interesse, nos anos de 1980, pela poesia concreta e visual, bem como pela arte-postal. Esse rescaldo do limbo das camadas da criação cobre o intervalo de 1970 a 2018 e inclui obras mais recentes, simplesmente pelo fato de terem voltado ao ateliê, depositadas em algum tipo de esquecimento.
José Rufino – João Pessoa, Paraíba, 1965 – Artista e escritor, é também professor de Arte nas Universidades Federais da Paraíba e Pernambuco. É autor do livro “Afagos”, editado pela Cosacnaify, do romance ainda inédito, “Desviver”, que recebeu a Bolsa Funarte de Criação Literária, em 2009.
Participou de cerca de 200 exposições, entre coletivas e individuais no Brasil e exterior. Entre elas: Dogma, na Central Galeria de Arte, em São Paulo, Violatio, no Museu da Escultura Brasileira, no CCBB/Rio de Janeiro, Aenigma na Galeria Milan em São Paulo; Blots&Figments, no Museu Andy Warhol, em Pittsburgh, EUA, e Faustus, no Palácio da Aclamação, em Salvador, quando ganhou o prêmio Bravo-Prime de melhor exposição do ano no Brasil. Participou da 25ª Bienal Internacional de São Paulo e das Bienais do Mercosul, Venezuela, Havana e Bienal do Fim do Mundo, em Ushuaia, Argentina.
Em 2016 ganhou o prêmio Mário Pedrosa, da ABCA, Associação Brasileira de Críticos de Arte, como melhor artista brasileiro contemporâneo. Atualmente é artista e também curador da Usina de Arte, projeto que transformou em polo cultural uma usina desativada, na zona da mata, no sul de Pernambuco.
Secom-PB