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EUA: incêndios mais mortíferos em 100 anos fazem 106 vítimas no Havaí e tomam conta, principalmente, da ilha de Maui

Autoridades dos Estados Unidos confirmaram que pelo menos 106 pessoas morreram nos incêndios florestais de Maui, ilha do Havaí, depois de uma semana de chamas. É o pior desastre do tipo em mais de 100 anos no país, segundo a Associação Nacional de Proteção contra Incêndios. Apenas cinco dos mortos foram identificados.

Dois deles tiveram o nome divulgado: Robert Dyckman, de 74 anos, e Buddy Jantoc, de 79, ambos moradores da região de Lahaina.

“Ao longo das próximas semanas, poderemos confirmar quem faleceu. Mas vai ser muito difícil”, disse o governador do Havaí, Josh Green, à CNN. Segundo ele, muitas mortes ocorreram em uma rodovia à beira-mar.

Autoridades preparam caminhões para carregar corpos, vítimas de incêndio no Havaí

Muitas informações são desencontradas por causa de falhas no sistema de comunicação e pela própria situação das pessoas. “Muita gente teve que correr e deixar tudo o que tinha para trás. Eles não têm seus telefones, que foram incinerados”, explicou o governador.

Para ajudar na identificação dos corpos, uma unidade portátil de necrotério foi levado do continente ao Havaí. Ela é composta de mesas de exame, unidades de raios-X e equipamentos de laboratório. Enquanto isso, a polícia e outras forças de segurança e emergência continuam fazendo uma varredura para encontrar mais vítimas.

Segundo o chefe da polícia de Maui, John Pelletier, até o fim de semana devem ser percorridos 90% do território da ilha. Há cerca de 20 cães e mais de 185 pessoas trabalhando nessa varredura.

Os incêndios florestais são alimentados por ervas invasoras secas e ventos fortes. Eles destruíram quase todos os prédios da região de Lahaina, que tinha cerca de 13 mil habitantes. As causas das chamas ainda estão sob investigação.

DiárioPB com METRÓPOLES

Redação DiárioPB

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