Especial o melher do Brega na Rádio Web DIário-PB
Sobre o Brega:Termo utilizado por muitos, inicialmente de maneira pejorativa, para designar a chamada música romântica popular. A música romântica sempre teve lugar marcante no cancioneiro popular brasileiro, desenvolvida em diferentes gêneros e estilos. A designação “música brega” ganhou força a partir de meados dos anos 1960, quando a música jovem, por um lado, de matriz americana, e por outro, oriunda da classe média estudantil, alcançou cada vez maiores espaços, fazendo com que a música romântica vinda das camadas populares fosse considerada cafona e deselegante.
Quanto a seus primórdios, pode-se apontar alguns nomes como precursores da música brega, entre os quais, Orlando Dias, com seu estilo teatral, Silvinho, Carlos Alberto, com seu canto choroso, Cláudio de Barros e Evaldo Braga. No começo dos anos 1970 acentuou-se a diferenciação entre música romântica e música brega. Alguns artistas marcaram a definição do estilo “brega” nesse período, tais como, Waldick Soriano com “Eu não sou cachorro não”, Odair José, com “Uma vida só (Pare de tomar a pílula), “Eu vou tirar você desse lugar” e “Mon amour, meu bem, ma femme” e Sidney Magal, com “Sandra Rosa Madalena”.
Em princípio dos anos 1980 acentuaram-se as misturas entre a música sertaneja, a música pop originária da jovem guarda e outros rítmos como o bolero, tornando a música brega mais difícil de ser conceituada. Novos sucesso como “Fuscão preto”, marcaram o estilo. A partir dos anos 1990, uma série de artistas, passaram a se autodesignar bregas, como Reginaldo Rossi, que acabou coroado o “Rei do brega”, Falcão e outros. Embora criticada por muitos, a música brega tem alcançado grande aceitação entre as camadas populares, atingindo altos índices de vendagenes com músicas como “Garçon”, grande sucesso popular na virada do século.