BRASIL

“Enquanto nós formos governo, o salário mínimo terá ganho real neste País”, diz Lula

Presidente assina decreto que eleva o salário mínimo para R$ 1.518, garantindo aumento acima da inflação e reforçando compromisso com a classe trabalhadora

Nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que estabelece o novo salário mínimo no Brasil em R$ 1.518, com vigência a partir de janeiro de 2025. A medida, acompanhada pelos ministros Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e a ministra em exercício da Casa Civil, Miriam Belchior, representa um aumento de 7,5% em relação ao piso anterior de R$ 1.412.

O reajuste reflete um incremento de 2,5% acima da inflação, calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses até novembro, além de um adicional de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme a norma aprovada pelo Congresso Nacional.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente Lula destacou a importância da política de valorização do salário mínimo: “Enquanto nós formos governo, o salário mínimo terá ganho real neste País. É uma política que já deu certo e um compromisso nosso com a classe trabalhadora que é fundamental para distribuir a renda nesse país.”

Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, também enfatizou a relevância do reajuste: “É importante lembrar, e o presidente Lula destacou hoje, durante a assinatura do Decreto, que em seu governo o salário-mínimo terá reajuste acima da inflação em todos os anos, ou seja, ganho real. Um compromisso com o processo de distribuição de renda, que é o papel do salário-mínimo.”

Marinho acrescentou que a valorização do salário mínimo é essencial no combate à fome no país, em conjunto com os programas sociais existentes. “Por isso, seria uma tragédia se não tivéssemos retomado a política de valorização do salário-mínimo que foi aprovada em 2023”, afirmou. Ele complementou que, em 2025, o Brasil continuará seu ciclo de crescimento econômico, com a expectativa de queda no desemprego.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cerca de 59 milhões de brasileiros têm seus rendimentos vinculados ao salário mínimo. Além disso, 19 milhões de aposentados e pensionistas recebem o valor mínimo, que também serve de piso para a correção de diversos benefícios sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o abono salarial e o seguro-desemprego.

A política de valorização do salário mínimo, retomada pelo decreto de 2024, foi inicialmente proposta por Lula em 2023. Ela determina que o reajuste do salário mínimo considere a inflação medida pelo INPC dos 12 meses anteriores, mais a taxa de crescimento do PIB do segundo ano anterior ao ano vigente, garantindo assim um ganho real. Essa iniciativa reverteu a tendência dos governos anteriores (2017-2022), onde o salário mínimo deixou de receber aumentos reais acima da inflação.

Com Brasil 247

Redação DiárioPB

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