Em nota, time paraibano admite ter fraudado programa Gol de Placa e culpa “terceiros” pelo fato; confira

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Arte: Sérgio Ricardo/DIÁRIOPB

O jornal a Folha de S. Paulo, em reportagem vinculada nesta quarta-feira (23), exibiu uma nota do clube paraibano Nacional de Patos admitindo o uso inadequado dos benefícios do programa “Gol de Placa”, do Governo do Estado, onde foram lançados números de CPF falsos no sistema para o clube se beneficiar com a renda de partidas. Segundo o presidente do Nacional de Patos, o erro foi de “pessoas terceirizadas” pelo clube, o que teria ocasionado a suposta fraude.

Na última terça-feira (22) o jornal também veiculou uma matéria sobre supostas irregularidades no futebol da Paraíba.

Leia também: Após denúncia, Governo diz que clubes são responsáveis por notas do ‘Gol de Placa’

Em nota, o Nacional de Patos disse que “os serviços pertinentes à troca de cupons do Programa Gol de Placa, assim como programa de sócio torcedor, e outros, era realizada por pessoas terceirizadas, que tinham o condão de realizar as referidas trocas observadas os ditames legais.”.

Ainda de acordo com o clube, a empresa contratada relatou que “houve um problema no sistema que atualiza os cadastros na página da Sejel” e por isso foram inseridas informações de outras pessoas que não estavam presentes nas partidas.

Na oportunidade, o clube afirmou ainda ter solicitado o cancelamento dos cadastros e não receberá “nenhum centavo” da partida mencionada na denúncia. O Gol de Placa representa a principal receita do clube, que deve receber aproximadamente R$ 228 mil.

Outros times da Paraíba também foram citados

Na denúncia, foi constado que a fraude no sistema do programa não é um caso isolado do Nacional de Patos. O jornal citou também a inclusão de fantasmas por parte do Serrano. O Botafogo-PB também teria trocado mais de 4.000 ingressos do programa em apenas uma partida em 2015 e não pediu autorização ao governo, como determina a lei.

Em nota, o Botafogo não comentou o ocorrido em 2015 e disse que “reitera que sempre seguiu rigorosamente os requisitos exigidos pelo governo da Paraíba e todos os dispositivos legais previstos no programa e, posteriormente, na Lei Estadual do Gol de Placa”.

Da Redação com informações Folha de S. Paulo

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