Em encontro da Resistência Socialista, Luiz Couto critica voto em adversários do PT
O deputado federal Luiz Couto (PT-PB) foi muito estimulado a disputar o Senado Federal durante o encontro da Resistência Socialista, tendência interna que substitui a “Mensagem ao Partido”. O evento aconteceu durante toda a manhã do último sábado, 12 de maio, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Paraíba (Sinttel), na rua Rodrigues de Aquino. Mesmo com as várias provocações para que se candidate ao Senado, Couto garantiu que sua missão será mais uma vez buscar uma vaga como deputado federal em outubro deste ano.
A respeito das discussões travadas no encontro, o parlamentar resumiu: “Fizemos uma análise da conjuntura para verificar como podemos usar a tendência para fazer um debate profundo sobre a crise econômica e política brasileira e estabelecer um mínimo de organização para que nosso partido se vincule a lutas sociais e não à burocracia interna. Nós consideramos que o evento foi bom e deverá haver um outro, antes do dia 26, com delegados que possam discutir como vamos enfrentar o processo eleitoral e com que estrutura estaremos inseridos na campanha, com a participação de todos os petistas. O que chama a atenção é que o número de filiados que estão colocando o PT como preferência é grande, mas muitos sequer votam nos candidatos do partido”, disse.
Couto, contudo, afirmou que não cabe à tendência Resistência Socialista pedir a expulsão de filiados “infiéis”. “Isso tem que ser uma decisão partidária e não apenas de uma tendência”. Ele aproveitou para explicar que o nome da tendência se refere à identidade com os movimentos sociais, base que mantém o PT como partido preferido por uma parcela significativa do eleitorado brasileiro, apesar do desgaste imposto à legenda desde o processo do Mensalão e, posteriormente, do impeachment de Dilma Rousseff.
Aliança com PSB – A respeito de uma possível composição do PT com o PSB de Ricardo Coutinho, cujo candidato ao Governo é João Azevedo, Couto previu que caberá aos 19 delegados da Resistência e mais 108 do Muda PT decidir essa questão: “Depois de aprovada, a deliberação será levada para a reunião do diretório estadual no momento de definir a tática eleitoral no dia 26”.
Assessoria