Eleito presidente, Infantino promete: “Vou resgatar a imagem da Fifa”

InfatinoO novo presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirmou em sua primeira entrevista coletiva que “começou uma nova era” na entidade que manda no futebol mundial. Prometeu implementar as reformas aprovadas e “trabalhar duro” para colocar a Fifa no lugar que ela “merece estar”.

– Vamos resgatar a imagem da Fifa. Vocês podem ter certeza disso. Estou muito emocionado, eu acho que ainda não entendi completamente o que acontece. Eu entrei nessa competição para vencer – afirmou.

No segundo turno da eleição, realizada nesta sexta-feira em Zurique, Infatino fez 115 votos (de 207 possíveis) e derrotou o Xeque Salman Ibrahim Al-Khalifa, que fez 88. Os outros candidatos foram o francês Jérôme Champagne e o príncipe Ali Bin Al-Hussein, da Jordânia.

Infatino contou com o apoio da Europa – afinal foi secretário-geral da Uefa entre 2009 e 2015 – e da América do Sul. Em entrevista ao GloboEsporte.com logo após a eleição, o presidente da CBF, Coronel Antonio Carlos Nunes, disse que a eleição do suíço é “uma vitória do Brasil”.

Instado a falar sobre Michel Platini, que seria o candidato da Uefa mas acabou impedido de concorrer por ter sido banido pelo Comitê de Ética da Fifa, Infantino se disse grato ao ex-chefe.

– Claro que eu agradeço a Platini por tudo o que me ensinou.

Confira a íntegra da entrevista coletiva:

Como imagina a Fifa em 2020?
Eu não sei ainda se vou ser presidente da Fifa, mas quero ver um grande desenvolvimento do futebol em muitos países e ações concretas feitas pela Fifa em cada uma das confederações. Quero ver futebol no Caribe, novas academias na África, meninos jogando futebol na Oceania, quero ver o futebol crescendo no mundo inteiro.

Como vai lidar com os problemas financeiros da Fifa?
Temos de tomar medidas onde seja necessário para reduzir os gastos e o digo porque tenho experiência nisso. Nos últimos anos que a Uefa triplicou seu faturamento, apesar de estarmos em crise financeira. Isso não me preocupa minimamente.

Quem vai ser seu secretário geral?
Eu disse na campanha que, se fosse o presidente, não queria que o secretário-geral fosse o europeu. Temos que estudar.

O mundo do futebol sai dividido desta eleição?
Eu não estou de acordo que o futebol esteja divido. Hoje fizemos uma competição esportiva, as eleições, não uma guerra. As eleições se ganham ou se perdem e a vida continua. Agora temos de virar página e trabalhar todos juntos. Eu não era um candidato europeu. Temos de construir pontes e não erguer muros.

G1

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Redação DiárioPB

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