GERAL

Eleição indireta em Bayeux permanece sem definição

Mesa diretora da Câmara de Vereadores marca reunião e deve elaborar um novo edital para o pleito.

Guerra judicial que levou à suspensão da eleição indireta para prefeito agitou a sessão e as dependências da Câmara de Bayeux

A disputa judicial que envolve a eleição indireta para prefeito-tampão de Bayeux transformou-se em uma “verdadeira novela”. A eleição marcada para ontem não ocorreu e, durante a sessão plenária na Câmara Municipal de Bayeux (CMB), o presidente interino da Casa, vereador Inaldo Andrade (Republicanos), anunciou a retirada de uma das seis chapas concorrentes ao pleito e uma nova reunião da mesa diretora para confirmar se a última decisão judicial, que impede a eleição, é definitiva, para que outro edital seja preparado e publicado visando a realização do pleito. Na prática, a eleição indireta permanece indefinida.

As candidaturas retiradas do pleito são da Chapa 1, compostas por Carlos Antônio dos Santos, candidato a prefeito, e Amanda Fernandes, como vice-prefeita. (vice). A última decisão judicial foi a da desembargadora Maria das Graças Morais Guedes, ontem pela manhã, que suspendeu a realização da eleição, atendendo a
agravo de instrumento protocolado pela vereadora Lucília Freitas (Democratas). Lucília teve o registro de candidatura impugnado e alegou problemas no edital.

A eleição já havia sido suspensa outra vez, mas, na noite de anteontem, atendendo mandado de segurança impetrado pelo também vereador Adriano Martins (MDB), o juiz da Comarca de Bayeux Francisco Antunes Batista havia determinado que a Câmara realizasse a eleição.

Ao amanhecer do dia de ontem, com a decisão da desembargadora, a eleição voltou à condição de indefinida. O presidente Inaldo Andrade agora terá que elaborar um novo edital e convocar nova data para a eleição. Não foi estabelecido prazo para que isso ocorra. A eleição indireta ocorreria ontem, com seis chapas inscritas para concorrer no pleito.

A eleição indireta em Bayeux ocorre por causa da vacância no cargo provocada pela renúncia do prefeito Berg Lima (PL), que renunciou ao cargo no mês passado. Como o vice, Luiz Antônio (PSDB), havia sido cassado no ano anterior, o cargo ficou vago. A vaga na prefeitura é ocupada atualmente interinamente pelo presidente da
Câmara, Jefferson Kita (Cidadania).

Agora, as cinco chapas remanescentes podem voltar a se inscrever no novo edital. São elas: Luciene Andrade Gomes e Adriano Martins; Inaldo Andrade e Lucília Freitas; Coronel Ardinildo Moraes dos Santos e Janicleide
de Lima Paiva; Jefferson Kita Luiz e Fabiano Constâncio do Rego; e Roni Perterson de Alencar e Fernando Ramalho Diniz.

Vence a eleição a chapa que obtiver a maioria dos votos dos 17 vereadores que compõem a Câmara: Luciene de Fofinho (PDT), Lico (PDT), José Neto (PDT), Betinho RS (PDT), Adriano Martins (MDB), Adriano do Táxi (PL), França (PL), Dedeta (PL), Guedes Informática (PL), Uedson Orelha (PL), Cabo Rubem (PL), Inaldo Andrade (Republicanos), Noquinha (PTC), Josauro Pereira (PTC), Zé Baixinho (PTC), Roni Alencar (Cidadania) e Lucília Freitas (DEM).

Fonte: Jornal A UNIÃO

Ademilson José
ademilson2019jose@gmail.com

 

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