Elefante da Torre desfila nesta sexta e homenageia moradores do bairro
O tradicional bloco ‘Elefante da Torre’ toma as ruas nesta sexta-feira (8), para mais um ano de resgate e resistência cultural. Na sua 22ª edição, a agremiação carnavalesca continua a homenagear os filhos e filhas do bairro enquanto resgata as músicas do frevo e da Paraíba.
Neste ano, o bloco se concentrará a partir das 11h30 no restaurante Chef, na Avenida Beira Rio. Ocorrerão lá shows com artistas e convidados até às 17h30 da tarde.
Estarão participando os seguintes artistas:
Gil de Rosa
Dida Fialho
Aeildo Vieira
Clementino Lins
Bombinha
Rafaelle Brasilis,
Rubinho da Paraíba
Del Nunes e outros convidados
Já à noite, o grupo se reúne em concentração na Panificadora Imperial, por trás do posto Beira Rio, às 18h, com Orquestra de Frevo ao vivo, tocando as musicas de Livardo Alves. Segundo Flauber Santos, fundador do bloco, Livardo é filho de Jaguaribe e da Torre, este último, bairro onde constituiu família e viveu por muitos anos.
Também serão homenageados o presidente do clube amador Beira Fio Futebol Clube, Luís Boi de Fogo; o presidente do Auto Esporte Clube, Watteau Rodrigues, dentre outros. Eles receberão a comenda especial do bloco.
História do bloco
A ideia de fundar a Agremiação ‘Elefante da Torre’ surgiu 10 anos antes da criação propriamente dita do bloco. No entanto, devido à falta de estrutura para que o desejo fosse concretizado, o bloco só surgiu efetivamente em 1996, quando em fevereiro, o funcionário público estadual, Flauber Santos, idealizador da agremiação, utilizou dinheiro do próprio bolso e contou com a ajuda de outros moradores do bairro para dar vida ao bloco.
Fizeram parte da primeira diretoria da agremiação Marcos Antônio de Oliveira, conhecido por ‘Manguito da Torre’; Cauim Neves fez a arte do desenho da primeira camiseta da agremiação; Geraldo, conhecido por ‘Deo’ foi quem saiu pela primeira vez como porta-estandarte do bloco; João Santos, Jean Pierre e Jonas Santos foram os responsáveis pelo desfile da primeira alegoria que abrilhantou o percurso dos foliões.
Tal alegoria foi confeccionada pelo professor Artes, Breno Matos, que também confeccionou o primeiro estandarte. O professor Breno doou ainda um boneco gigante denominado de ‘papa-angu’. Quem conduziu o boneco foi um dos diretores do ‘Elefante da Torre’, Jonas Santos, conhecido por Nego.
Outro incentivador do bloco foi o ex-presidente da Federação Carnavalesca de João Pessoa e radialista, Cardivando Cavalcante de Oliveira. Ele foi o primeiro locutor a puxar o bloco no carro de som nas duas concentrações do bloco à época.
Da Redação