‘É o melhor momento para o embate’, diz Lula

momento para o embateEste é o melhor momento para o embate, disse hoje (28) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a dois representantes de movimentos sociais que foram visitá-lo na Superintendência da Política Federal em Curitiba, onde está preso há quase um ano, desde 7 de abril de 2018. Segundo os relatos, Lula pediu para a militância progressista falar sobre política com “olhos nos olhos” e enfrentar a extrema-direita nas ruas.

Moisés Selerges, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e João Paulo Rodrigues, da direção do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), conversaram com Lula durante uma hora, e depois conversaram com jornalistas sobre o encontro. Reafirmaram a inocência do ex-presidente, condenado por processo no âmbito da Operação Lava Jato. “Vim rever o meu amigo depois de 356 dias”, disse Moisés, funcionário da Mercedes-Benz, que esteve com Lula no dia de sua prisão, na sede do sindicato em São Bernardo. “Encontrei uma pessoa indignada, uma pessoa inocente”, disse.

Segundo os dois, a maior preocupação de Lula no momento é com a soberania brasileira. “Ele vê o desgoverno de Jair Bolsonaro (PSL) e as consequências gravíssimas para os rumos do país. Está preocupado com as privatizações, com a entrega de pontos sensíveis, como a base de Alcântara. Ele também disse que discutir soberania é pensar nos problemas da população”, afirmou João Paulo.

Para os militantes, Lula é um preso político que passa por um processo de perseguição do sistema Judiciário. “Ele está convicto de que a população começa a perceber a perseguição que ele sofre. Ele sabe que a história vai absolvê-lo e quer que o tribunal também faça”, completou o dirigente do MST.

Segundo ele, a orientação de Lula para os que querem sua liberdade é conversar nas ruas. “Ele pediu para fazermos nossa luta, disse que este é o melhor momento para o embate. É o momento da grande disputa. Não apenas no WhattsApp, mas olhos nos olhos, nas ruas. Assim vamos ganhar, trabalhando com a base.”

João Paulo lembrou ainda que movimentos populares planejam, para 7 de abril, quando Lula completa um ano de prisão, uma série de manifestações em todas as capitais do país. “Convocamos a todos para transformarmos esta grande mobilização na liberdade de Lula. Continuamos na luta.”

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