Dom Dulcêncio Fontes toma posse como novo bispo de Campina Grande
Dom Dulcênio Fontes de Matos tomou posse como novo bispo de Campina Grande na tarde deste sábado (2). Ele foi anunciado como bispo da diocese campinense em outubro pelo Vaticano. Em coletiva, Dulcêncio disse que pretende conhecer a diocese em detalhes antes de qualquer ação. Uma missa acontece até as 20h na Catedral de Nossa Senhora da Conceição.
O bispo chegou na cidade por volta das 15h30 seguiu em carreata até a Praça da Bandeira, no Centro. De lá foi acompanhado por uma caminhada até a Catedral, na Avenida Marechal Floriano Peixoto.
O líder religioso vem transferido da diocese de Palmeira dos Índios, em Alagoas, onde passou 11 anos. Dulcênio Fontes é o 8º bispo de Campina Grande. Com a posse de Dom Manoel Delson para no cargo de arcebispo da Paraíba, Campina Grande ficou sem bispo durante quase sete meses.
O trânsito do Centro de Campina precisou ser alterado pela Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) que também montou uma operação de bloqueio, escolta e monitoramento nas ruas da cidade.
Dom Dulcênio Fontes de Matos nasceu no dia 19 de outubro de 1958, na cidade de Lagarto, em Sergipe, e ingressou no seminário no ano de 1979, estudando Filosofia em Brasília e Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Em 1985 foi ordenado sacerdote, exercendo seu ministério nas paróquias de sua diocese de origem, Estância, Sergipe.
Em 18 de abril de 2001, depois de 15 anos de ministério sacerdotal, o Papa João Paulo II, o nomeou Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Aracaju. Na época, era o bispo mais jovem do episcopado brasileiro. Foi sagrado bispo aos 16 de junho de 2001 em Estância. Dom Dulcênio escolheu, para a vida episcopal, o lema ‘Pro Mundi Vita’ (Para a Vida do Mundo).
Depois de cinco anos de pastoreio em Aracaju, no dia 05 de julho de 2006, o Papa Bento XVI nomeou Dom Dulcênio como Bispo Diocesano de Palmeira dos Índios. No dia 09 de setembro do mesmo ano aconteceu sua posse tornando-se o quarto Bispo de Palmeira dos Índios.
G1/PB