BRASIL

Dirigentes sindicais avaliam que manifestações da campanha Fora Bolsonaro do dia 24 serão maiores

Members of opposition parties and social movements participate in a protest against Brazilian President Jair Bolsonaro’s handling of the Covid-19 pandemic in Sao Paulo, Brazil on June 19, 2021. – Far-right President Jair Bolsonaro has been facing criticism for his management of the pandemic, including initially refusing offers of vaccines, as epidemiologists warn Brazil may now be on the brink of a third wave of Covid-19. (Photo by Paulo Pinto / AFP)

247 – Os brasileiros voltam às ruas no próximo sábado (24). A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e movimentos sociais que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo avaliam que o próximo ato #24JForaBolsonaro será maior que os anteriores. A manifestação nacional é contra o desemprego e a fome, a favor do impeachment de Bolsonaro, por vacinas e pelo auxílio-emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia de Covid-19.

Partidos políticos e movimentos sociais estão organizando plenárias estaduais com os participantes da campanha Fora Bolsonaro. O objetivo é ampliar a participação de todos os segmentos que defendem o fim deste governo genocida.

As iniciativas dos partidos políticos de oposição (PT, PSB, PDT,  PSOL, PCdoB, PSTU, PCB, PCO e UP), organizações e articulações da sociedade civil contra o desgoverno resultaram em milhares de brasileiros protestando em diversas cidades do país, em atos realizados nos dias 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho.

Para que o ato seja o maior registrado até hoje, a unidade política dos movimentos sociais e de outros setores da sociedade é destacada pelo secretário de Administração e Finanças da CUT Nacional, Ariovaldo de Camargo, e pelo diretor da Executiva Nacional da CUT, Milton dos Santos Rezende, o Miltinho. Segundo eles, serão muito bem vindos aqueles que quiserem se juntar à CUT e aos movimentos sociais na ocupação das ruas com a bandeira ‘Fora, Bolsonaro’.

“Tem de ter unidade entre diversos setores, apesar das nossas opiniões diferentes. Neste momento, é preciso abandonar essas diferenças e caminhar no que é convergente, no que nos unifica, que é tirar Bolsonaro do poder”, afirma Ariovaldo de Camargo, dirigente da CUT.

Após cinco dias de debates no Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), com convidados de diversos movimentos sociais, educacionais e parlamentares, o encontro terminou neste domingo (18) com uma Carta Brasil convocando os estudantes para o ato #24JForaBolsonaro.

“Consideramos indispensável nos manter mobilizados respondendo ao amplo sentimento de indignação social, construindo um calendário de plenárias estudantis, de lutas unificadas junto às Frentes Brasil Popular, Povo sem Medo, Campanha Fora Bolsonaro, centrais sindicais e absolutamente todos os setores da sociedade que queiram somar rumo a um novo dia de luta nas ruas no dia 24 de julho”, diz o documento.

Como nos outros atos e ao contrário das aglomerações promovidas pelos apoiadores negacionistas de Bolsonaro, manifestantes irão manter todas as medidas para evitar riscos de contaminação pelo Coronavírus. O uso de máscaras e o distanciamento foram e permanecerão constantes. Os organizadores vão distribuir álcool em gel e orientarão os participantes sobre as medidas de proteção contra a Covid-19.

As concentrações das outras manifestações foram convocadas por Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, todos os partidos de esquerda, centrais sindicais, Coalizão Negra por Direitos, Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Central de Movimentos Populares (CMP), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Fórum Nacional de ONGs, entre outras, informa o site do PT.

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Redação DiárioPB

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