Destaque, Hulk se vê em condições de reeditar melhores fases da carreira
Hulk quer ainda mais. E se vê em condições de alcançar uma fase ainda melhor no Atlético-MG. Tem ambição, estrutura no clube e elenco qualificado, segundo o próprio atacante. Um conjunto de fatores que pode fazer o camisa 7 do Galo reeditar os melhores momentos da carreira, aos 34 anos.
– Eu estou vivendo um bom momento, graças a Deus. Estou muito feliz, mas tenho consciência que posso melhorar ainda mais. Eu já vivi momentos muito melhores, muito especiais, no Porto, no Zenit, e até mesmo na China.
“Sei que posso atingir esses níveis que eu atingi anteriormente. Tenho tudo para isso, um grande clube, grandes jogadores que vão me ajudar. Espero ajudá-los da melhor maneira possível. Eu tenho certeza que vou atingir meu melhor momento ainda esse ano.”
O atacante chegou ao Atlético no começo deste ano. Fez 22 jogos e marcou 11 gols. Deu ainda quatro assistências. É um dos principais nomes do time, que já foi campeão mineiro, está classificado às oitavas da Libertadores e da Copa do Brasil e vem de duas vitórias no Brasileirão.
A readaptação, ou “adaptação” ao futebol brasileiro, já que Hulk fez carreira praticamente no exterior, foi rápida. Assim que pegou ritmo de jogo e melhorou o condicionamento, o atacante se tornou essencial para o time.
– Eu digo é adaptação, até porque eu não tive a oportunidade de jogar aqui, fiz dois jogos (em 2004, pelo Vitória) e acabei indo embora. Estou conhecendo o futebol brasileiro agora. E graças a Deus, estou muito feliz.
Foi graças à experiência no futebol internacional, com passagens por clubes asiáticos e europeus, que Hulk criou uma facilidade de adaptação.
– Eu, particularmente, tenho muita facilidade em adaptação. Na minha carreira como profissional, saí daqui para o Japão, onde eu fiquei três anos e meio, depois Portugal, quatro anos, Rússia, mais quatro, China, quatro anos e meio. São campeonatos diferentes, culturas diferentes, mas, graças a Deus, eu me adaptei muito rápido, não só dentro de campo, mas fora de campo também.
No Atlético, Hulk, que atuando mais centralizado no ataque, tem merecido atenção especial dos adversários. Tanto que é o jogador que mais sofre falta na equipe. Ele sabe que haverá um dia ruim em campo, mas avisa:
– Pode ter jogo que eu não vá jogar nada, que eu esteja mal, que minhas decisões não sejam as melhores, mas vontade nunca vai faltar. Se tiver que dar carrinho, eu vou dar carrinho. Eu vou entrar pra suar a camisa.
GE