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Deputado pede providências para evitar fechamento de escola que existe há 19 anos

fechamento de escola
Escola Municipal Senador Paulo Guerra, localizada no Assentamento da Reforma Agrária Mandacaru, no município de Sumé

O deputado estadual Frei Anastácio (PT) está pedindo providências às autoridades visando uma solução para evitar o fechamento da Escola Municipal Senador Paulo Guerra, localizada no Assentamento da Reforma Agrária Mandacaru, no município de Sumé, que já funciona na localidade há 19 anos.

O parlamentar levou o problema ao conhecimento do Poder Legislativo, através de pronunciamento na tribuna e recebeu apoio e aparte de alguns dos deputados estaduais. Um dos que mais lamentaram o possível fechamento da escola foi o deputado João Henrique, que é da região do Cariri. Ele parabenizou Frei Anastácio pela iniciativa de lutar contra o fechamento da escola e se colocou à disposição para contribuir.

Segundo Frei Anastácio, com o fechamento da escola, cerca de trinta crianças, filhos e filhas de trabalhadores rurais, que têm a escola na porta de casa, precisarão se deslocar do assentamento para outra localidade. “Elas terão que andar cerca de 40 quilômetros por dia, ida e volta”, destacou. O deputado explicou que são alunos com idades entre 3 e 10 anos,incluindo crianças com necessidades especiais, as quais enfrentarão o problema da distância  diariamente.        O assentamento, que hoje contabiliza 118 famílias assentadas, mas com filhos, netos e agregados somam um total de 400 pessoas.

 

Providências

“Estou solicitando providências aos Ministérios Públicos Federal e Estadual para evitar o fechamento dessa escola. Eu, enquanto membro do Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente, acredito que o fechamento dessa escola seja um desrespeito com essas famílias e ao Estatuto da Criança e do Adolescente”,afirmou.

O deputado disse que além de precisarem se preocupar com os efeitos da seca que assolam  a região, ainda precisam lidar com essa situação. “Educação deve ser uma prioridade em qualquer comunidade, seja ela grande ou pequena, seja na cidade ou no campo, tenha sua maioria trabalhadores rurais ou não. Não podemos ficar de braços cruzados vendo uma escola, que atua no assentamento há 19 anos, ser fechada”, disse.

O parlamentar já realizou reunião com as famílias, a convite delas, do assentamento, e solicitou documentos para pedir, junto ao Ministério Público, a intervenção na decisão do fechamento da escola. A comunidade tem, inclusive, o apoio do Conselho Municipal de Sumé que já se manifestou contra o fechamento da escola.

Os pais dos alunos já avisaram que até tomarem uma medida favorável à manutenção da escola na comunidade, não enviariam seus filhos para nenhum outro local. “Pergunto: essas crianças podem se prejudicar e ficar dias, semanas ou até meses sem ir para a escola? É preciso que o Ministério Público, A prefeitura e os assentados encontrem uma solução urgente para evitar o fechamento dessa escola”, disse.

Assessoria

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Redação DiárioPB

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