Denunciado na Operação Cartola, William Simões deixa presidência do Campinense e vice assume
Sete anos e 10 meses depois de assumir o clube, o empresário William Simões está fora da Presidência do Campinense. A saída do dirigente do cargo é decorrência de uma determinação da juíza Andréa Carla Mendes Nunes Galdino, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa.
O agora ex-mandatário rubro-negro foi denunciado pelo Ministério Público, junto com a cúpula do futebol do Botafogo-PB, por condutas criminosas envolvendo fraudes, manipulação de resultados por meio do direcionamento da arbitragem para jogos específicos, com o fim de obter vantagem econômica. O esquema foi investigado pela Operação Cartola.
William deve recorrer das acusações para reassumir o cargo.
Quem assumiu formalmente o Campinense na segunda-feira (24) foi o vice-presidente da Raposa, o empresário Félix Braz Neto, de 60 anos. Conhecido como Felinho, ele é aliado de primeira hora de Simões desde dezembro de 2010, quando o grupo assumiu o Rubro-Negro.
– William vai recorrer das acusações e com certeza provará sua inocência. E nós estamos assumindo o clube para dar sequência ao ótimo trabalho que está sendo realizado no clube. Nada vai mudar – afirmou Felinho, agora como presidente raposeiro.
O dirigente admitiu que vai atuar mais na parte burocrática, e disse que espera contar com o apoio de William Simões e o grupo de abnegados que ajuda o clube para continuar tocando a gestão do futebol rubro-negro.
Em 2019, sob o comando de Francisco Diá, o Campinense vai disputar o Campeonato Paraibano, a Copa do Brasil e a Série D do Brasileiro.
Voz da Torcida