Defesa de Ricardo Coutinho aponta ‘perseguição política’ do MPPB e repudia novo processo contra ex-governador
Os advogados Rafael de Alencar Araripe Carneiro e Eduardo de Araújo Cavalcanti, responsáveis pela defesa do ex-governador Ricardo Coutinho, disseram, através de nota, que mais uma vez o Ministério Público da Paraíba age de ‘forma abusiva’ para exercer’ perseguição política’ ao líder político usando delações de presos que para serem soltos usaram acusações sem provas contra ele.
‘Os valores envolvidos nessa nova denúncia seriam, nas palavras dos delatores, direcionados à campanha eleitoral de 2018, na qual Ricardo Coutinho não foi sequer candidato’, diz a nota.
Segundo a investigação, Coutinho foi apontado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) como “mentor” em uma suposta entrega de propina em caixas de vinho no valor de R$ 900 mil em 2018. Verba direcionada pela Cruz Vermelha Brasileira do Rio Grande do Sul.
Leia a nota:
”NOTA PÚBLICA
O Ministério Público da Paraíba, mais uma vez, age de forma abusiva e contrária à lei na incessante busca de perseguir politicamente Ricardo Coutinho. Na nova denúncia oferecida contra o ex-Governador, o MP se aproveita de delações premiadas de pessoas que estavam presas – e que só foram soltas após fazerem acordo – para imputar com base em ilações fantasiosas, sem qualquer prova, uma co-autoria intelectual a Ricardo Coutinho relacionada a fatos dos quais ele nunca participou. Os valores envolvidos nessa nova denúncia seriam, nas palavras dos delatores, direcionados à campanha eleitoral de 2018, na qual Ricardo Coutinho não foi sequer candidato. Por esses motivos, a defesa do ex-Governador da Paraíba repudia com veemência o uso do Direito Penal como instrumento de perseguição política, que direciona suas forças apenas para denegrir e imagem de seus alvos e não para realmente apurar os fatos como eles ocorreram.
João Pessoa, 16 de maio de 2020.
RAFAEL DE ALENCAR ARARIPE CARNEIRO
EDUARDO DE ARAÚJO CAVALCANTI’
Fonte: WScom