DCM: É inacreditável que Bolsonaro não tenha sido preso por crime de ódio
O economista Carlos Fernandes avalia que a ida do deputado e pré-candidato à Presidência República Jair Bolsonaro (PSC) à Hebraica do Rio de Janeiro foi “um massacre à racionalidade e ao respeito ao ser humano nas suas infindáveis formas de pensar, agir, crer e se comportar”. Segundo ele, “o Messias – curioso o seu nome do meio – não economizou na sua verborragia criminosa forjada no que há de mais racista, preconceituoso e intolerante na face da terra” e “flertaram inequivocamente com o que de pior foi criado e/ou exaltado pelo nazismo”.
“Da mesma forma que os nazistas subjugaram todo um povo sob o execrável “argumento” de pertencerem a uma “raça inferior”, o ilustre convidado também depôs a favor da “raça” japonesa. Uma “raça”, segundo ele, “que tem vergonha na cara”. Ao relatar sua ida a um quilombo, Jair sentenciou que afrodescendentes não serviriam sequer para “procriar”, ressalta.
“É inacreditável que Jair Bolsonaro não tenha saído daquele lugar algemado pelos flagrantes e repetidos crimes de ódio cometidos com tanta convicção e orgulho”, diz. “É ainda mais assombroso que esse mesmo indivíduo, munido de uma caráter tão medíocre e vergonhoso até para os padrões mais simplórios da natureza humana, cogite ser (com o também assombroso aval de muitos) líder maior de uma República que se queira democrática”, completa
Veja a íntegra do artigo.
Brasil 247