Correios vão fechar 1513 agências e demitir 15,3 mil trabalhadores para privatização
Proposta foi aprovada em março deste ano pela nova comissão diretora da empresa,que mostrou números para Paulo Guedes que o mesmo já tinha conversado com Bolsonaro mas mantida em sigilo . A suspeita é que a medida tenha como objetivo enxugar a empresa para ficar mais atrativa para privatização.
Os Correios com o fechamento de 1513 agências nos próximos meses e demitir 15.300 trabalhadores ficando mais fácil de negociar a vendas que deverão ser feitas por lotes que serão divulgados só no dia da pré venda.
general Juarez Aparecido de Paula Cunha, disse que o número de demissões poderá ser ainda maior caso a empresa não consiga arcar com as dívidas trabalhistas.
Segundo informações de Assessores que tembém correm riscos de demissão, foi aprovada em março deste ano pela comissão diretora da empresa, mas mantida em sigilo há um mes, o que não é comum. Há suspeita de que a medida tenha como objetivo beneficiar as agência do setor privado, que atuam nas proximidades das que serão fechadas e herdarão os serviços mas o que todos sabem é carteiros que sobreviver no cargo vai ter de trabalhar dobrado se quiser segurar o emprego..
Apenas em São Paulo serão fechadas 602 agências: 260 na capital e 342 no interior. De acordo com os Correios, serão economizados R$ 600 milhões com a ação.
Conjuntura
Enquanto a estatal pretende beneficiar os franqueados e o lucro, mais de 20 mil brasileiros ficarão sem emprego, número que se soma à reforma trabalhista e ao já preocupante quadro de desemprego no país. Na última semana, o desemprego aumentou mais uma vez e chegou a 14,1%, segundo dados do primeiro trimestre de 2019 apurados pelo IBGE.
Em entrevista anterior ao Portal Vermelho, o economista Roberto Piscitelli, da Universidade de Brasília (UnB), destacou a importância dos investimentos públicos, em qualquer setor, para movimentar a economia e, consequentemente, gerar empregos nos país.
Para ele, o investimento do governo é indispensável para que o setor privado vá atrás do Estado e invista, gerando novas ocupações. Ou seja, o pontapé inicial para a mudança desse quadro deve ser do Estado, mas o que vem acontecendo é justamente o cenário oposto: demissões e privatizações.
EXAME