CULTURA

Chico César, Sandra Belê e Jessier Quirino são destaques do FliParaíba 2024 ao lado da Orquestra Sinfônica e Prima

Além de mesas temáticas com a presença de escritores brasileiros e de países de língua portuguesa, exposições e estandes de diversas editoras e livrarias, a programação do primeiro “Festival Literário Internacional da Paraíba – FliParaíba 2024” contará com shows de Chico César e Sandra Belê, recital de Jessier Quirino, e apresentações da Orquestra Sinfônica da Paraíba (OSPB) e do Programa de Inclusão Através da Música e das Artes (Prima). O Festival vai acontecer nos dias 28, 29 e 30 de novembro, no Centro Cultural São Francisco, no Centro Histórico de João Pessoa (PB), das 9h às 21h, com entrada gratuita.

Realizado pelo Governo da Paraíba, por meio de diversas secretarias e órgãos, em parceria com a Associação Portugal Brasil 200 anos (APBRA), o FliParaíba tem como tema “Camões 500 anos – uma nova cidadania para a língua”. O objetivo é promover a literatura paraibana, o intercâmbio entre escritores do Brasil com outros de países lusófonos, além de estimular nos jovens o hábito da leitura e da produção literária.
Entre os nomes confirmados na programação estão: os escritores angolanos José Eduardo Agualusa e António Quino, o escritor brasileiro Alexei Bueno, e a pesquisadora italiana Maria Bochicchio.

Prima realizará diversas intervenções musicais ao longo da programação, no placo montado no adro do Centro Cultural São Francisco. Se apresentam às 17h na quinta-feira (28), às 9h e às 18h na sexta-feira (29), e às 9h e 17h no sábado (30). O programa se dedica ao ensino coletivo de música, que culmina na formação de orquestras e outros grupos musicais. É direcionado às crianças e adolescentes, prioritariamente àquelas da rede pública de ensino ou em situação de vulnerabilidade social. Abrange 14 municípios com 17 Polos de Ensino.

Orquestra Sinfônica da Paraíba (OSPB) fará concerto após a cerimônia de abertura, na quinta-feira (28), às 21h, na nave central, com um repertório que inclui Mozart, Edvard Grieg, Strauss, Tchaikovsky, Villa-Lobos, os pernambucanos Clóvis Pereira, José Tavares de Amorim e Maestro Duda.  Atualmente, a OSPB é dirigida por Márcio Carvalho e regida pelo maestro argentino Gustavo de Paco de Gea, que assumiu o cargo após a gestão do maestro Luiz Carlos Durier, regente da Orquestra Sinfônica Jovem desde 2013. Os demais regentes da OSPB são: Marcelo Vasconcelos (Orquestra Infantil), João Alberto Gurgel (Coro Infantil), Daniel Berg (Coro Sinfônico).

Na sexta-feira (29), às 19h, o poeta popular de Itabaiana-PB Jessier Quirino fará recital no palco do adro. Arquiteto por profissão, poeta por vocação e matuto por convicção, é assim que se define o poeta, que assevera sua predileção artística dizendo-se ser um “prestador de atenção das coisas do mato”. Paraibano de Campina Grande (e filho adotivo de Itabaiana, onde reside desde 1983), Jessier Quirino é, hoje, um dos nomes reconhecidos no meio artístico nacional e mais um digno representante da cultura popular nordestina. Tem mais de 10 livros publicados.

Shows de encerramento – O encerramento no sábado (30), a partir das 20h, fica por conta de Sandra Belê e Chico César, que sobem ao palco para celebrar a música feita na Paraíba.

Natural de Catolé do Rocha-PB, Chico César é referência na música brasileira, com repercussão internacional, com seus mais de 30 anos de carreira e diversos discos lançados.  Em 1995, lançou o primeiro CD “Aos Vivos” (Velas), acústico e ao vivo, com participações de Lenine e Lany Gordin. A partir de então, se sucederam inúmeros discos e shows que engrossaram sua carreira, com parcerias com grandes nomes na música nacional e internacional. Entre seus trabalhos mais recentes está “Ao Arrepio da Lei”, disco em parceria com Zeca Baleiro lançado este ano, totalmente composto à distância por conta das restrições da pandemia. No trabalho, a parceria inaugurada há 32 anos por Chico e Zeca foi retomada com uma nova safra de mais de 20 canções.

A também paraibana Sandra Belê, natural de Zabelê, é compositora e percussionista. Em 2025 completará 25 anos de carreira, com cinco trabalhos fonográficos lançados e inúmeras vivências musicais para contar. Seu jeito singular de interpretar as canções que lhe chegavam virou a sua marca. Na gravação do seu primeiro disco, o “Nordeste Valente” (2004), teve a chance de conhecer grandes artistas que lhe inspiram até dias atuais: Sivuca e Marinês, na busca de gravar a música “Reunião de tristeza”, de Sivuca. Já subiu ao palco para cantar ao lado de Dominguinhos e da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba. Mais tarde, cantaria ao lado de Elba Ramalho que a convidou para subir ao palco, situação que se repetiu com Chico César em São Paulo. Seu disco mais recente é “Cantos de cá” (2020).

Realização  – A iniciativa do Governo da Paraíba ocorre por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Secretaria de Comunicação Institucional (Secom), Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), Fundação Espaço Cultural (Funesc), Secretaria de Estado de Administração (Sead), Fundação de Apoio aos Deficientes (Funad) e Companhia de Processamentos de Dados (Codata), em parceria com a Associação Portugal Brasil 200 anos (APBRA).

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Redação DiárioPB

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