Campeã olímpica no Rio vence São Silvestre; masculino tem final emocionante
A queniana Jemima Sumgong venceu pela primeira vez na carreira a Corrida de São Silvestre, disputada no centro de São Paulo, completando ano histórico, depois do ouro olímpico na maratona, enquanto, entre os homens, o etíope Leul Aleme levou a melhor graças a uma arrancada espetacular nos metros finais.
A primeira colocada no feminino, que tinha admitido que encontraria dificuldades na capital paulista, por preferir provas de distância mais longa e também pelo forte calor, fechou a disputa com o tempo de 48min35s.
A marca estabelecida por Sumgong representa o novo recorde da São Silvestre para mulheres. Antes da corrida de hoje, o melhor desempenho era da também queniana Prisch Jeptoo, que, em 2011, venceu em 48min48s.
O pódio feminino foi completado por Flomena Cheyech, compatriota da vencedora, que finalizou a prova com 49s14, a queninana naturalizada bahrenita Eunice Chumba, a etíope Yimer Wude Ayalew, campeã da corrida em 2014 e 2015, e Ester Kakuri, também do Quênia.
A melhor brasileira foi Tatiele de Carvalho, que cruzou a linha de chegada na sétima colocação.
No masculino, Aleme venceu a São Silvestre pela primeira vez na carreira com o tempo de 44min53s. O atleta se impôs no fim da forte subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, em arrancada fulminante e impressionante, devido ao forte calor registrado em São Paulo durante a prova.
O ganhador da 92ª edição da São Silvestre desbancou nos instantes finais o compatriota Dawit Admasu, campeão em 2014, e o queniano Stephen Kosgei, que terminaram na segunda e terceira posições, respectivamente.
O brasileiro Giovanni dos Santos, que esteve no primeiro pelotão até a parte final da subida da Brigadeiro, último trecho antes da entrada na Avenida Paulista, onde acontece a chegada, conseguiu chegar na quarta colocação, sendo o melhor atleta do país anfitrião neste ano.
O queniano Willian Kibor terminou no quinto lugar, fechando o pódio da corrida.
EFE