Cabos de internet são danificados no Mar Vermelho
Os cabos são financiados por empresas gigantes do setor de tecnologia, como Google, Meta e Microsoft
Autoridades registraram os cortes de três cabos submarinos do Mar Vermelho, fornecedores de internet para o mundo. Apesar de terem negado as acusações, a responsabilidade está sendo dirigida aos Houthis, grupo islâmico do Iêmen. Os cortes coincidiram com instabilidades no funcionamento do Instagram e Facebook. Os cabos são financiados por empresas gigantes do setor de tecnologia, como Meta, Google e Microsoft. Pelo Mar Vermelho, ocorre 17% do tráfego mundial de Internet, além do comércio marítimo.
De acordo com a HGC Global Communications, as linhas Ásia-África-Europa 1, Europe India Gateway e Seacom–TGN-Gulf foram cortadas. O tráfego afeta 25% do Mar Vermelho e é considerado crucial para a transferência de dados da Ásia e Europa.
À Associated Press, a Tata Communications, parte do conglomerado responsável pela Seacom-TGN-Gulf, afirmou que “investimos em vários consórcios de cabos para aumentar a nossa diversidade e, portanto, em situações de corte ou empecilho no cabo, somos capazes de redirecionar automaticamente os nossos serviços”.
O Europe India Gateway se estende por 15.000 km, entre Europa, Oriente Médio e Índia. O sistema de cabos Ásia-África-Europa liga o Sudeste Asiático ao continente europeu, em um trajeto de 25.000 km.
A atuação do grupo Houthi no Mar Vermelho ocorre de forma a demonstrar apoio à Palestina, no conflito entre a nação e Israel. Os embates incluem também Reino Unido e Estados Unidos, nos esforços de fazer com que navios voltem a transitar pela região.
* Com informações divulgadas pelo Money Times
4 cabos submarinos que levam sinal de internet a várias regiões do globo e que passam pelo Mar Vermelho, foram cortados hoje. O evento coincidiu com instabilidades no funcionamento do Instagram e Facebook. Os houthis do Iêmen são os maiores suspeitos. pic.twitter.com/AXZHE0ZEIt
— Geopolítica Hoje (@GeopoliticaHoj) March 5, 2024