INTERNACIONAL

Brics contribui mais para o PIB mundial do que o G7

Espera-se que os Brics contribuam com mais de 50% do PIB global até 2030

Dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) compilados pela plataforma MeghUpdates e verificados pelo jornal indiano The Print mostram que, a partir de 2020, as nações do Brics como um todo passaram a contribuir mais para o Produto Interno Bruto (PIB) global do que as nações do G7, em termos de paridade do poder de compra (PPP).Os cinco membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul)  contribuíam em 2020 com 31,5% do PIB global, enquanto a participação do G7 caiu para 30% naquele ano. Espera-se que os Brics contribuam com mais de 50% do PIB global até 2030, com a ampliação do bloco quase certamente antecipando isso. “Isso dará início a mudanças globais significativas – exatamente o sentimento que o presidente chinês, Xi Jinping, declarou em suas palavras de despedida ao presidente russo, Vladimir Putin, quando partiu de Moscou de volta a Pequim”, analisa o site Silk Road Briefing

O que é o Brics?

Brics é um acrônimo que se refere a um grupo de países emergentes que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O termo foi criado em 2001 por um economista do Goldman Sachs, que previu que esses países, excluindo naquele momento a África do Sul, seriam os principais motores do crescimento econômico global nas próximas décadas.

Desde então, o Brics tem se reunido regularmente em cúpulas para discutir questões políticas e econômicas de interesse comum. É considerado um bloco de crescente influência porque representa um grupo de países que estão se tornando cada vez mais centrais no cenário econômico e político global. Juntos, esses países têm o potencial de desempenhar um papel importante na reforma de organizações internacionais, como o FMI e o Banco Mundial, para refletir melhor o poder econômico e político dos países em desenvolvimento.Além disso, o Brics tem defendido a multipolaridade e o fortalecimento do sistema multilateral de governança global. O bloco também tem trabalhado para fortalecer a cooperação sul-sul em áreas como comércio, investimento, tecnologia e inovação.

247 com Reuters

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