Brasil gera 306,1 mil empregos formais em fevereiro, acima do esperado
Números foram antecipados ontem pelo ministro Paulo Pimenta durante a sessão solene da CLDF em homenagem ao Brasil 247
No acumulado do primeiro bimestre de 2024, o saldo é de 474.614 empregos, resultado de 4.342.227 admissões e 3.867.613 desligamentos.
Segundo dados comparativos do Ministério, esse saldo para o primeiro bimestre é superior ao observado em todos os anos das duas primeiras gestões de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), exceto no último quando foram gerados mais de 498 mil postos, com a ressalva que a metodologia de cálculo mudou em 2020.
Mas a criação de vagas formais de janeiro e fevereiro somados perde para dois anos sob a gestão de Jair Bolsonaro: 2021 (652.032) e 2022 (521.336), período quando a economia começou a se recuperar após o auge da pandemia de covid-19.
Nos últimos 12 meses (de março de 2023 a fevereiro de 2024), foi registrado saldo positivo de 1.602.965 empregos, decorrente de 23.714.985 admissões e de 22.112.020 desligamentos.
O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, alcançou 45.991.889 vínculos em fevereiro, o que representa uma alta de 0,67% em relação ao estoque do mês anterior.
Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos em fevereiro, liderados por Serviços (+193.127 postos) e seguidos pela Indústria (+54.448 postos), principalmente na Indústria de Transformação (+51.870 postos). A construção gerou 35.053 postos, o Comércio outros 19.724 postos) e a Agropecuária teve saldo positivo de 3.759 postos.
Salário – Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em fevereiro de 2024 foi de R$ 2.082,79. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 50,42 no salário médio de admissão, o equivalente a uma variação de -2,36%.
DiarioPB com Brasil 247