Brasil conquista medalhas de ouro prata em olimpíada de matemática para universitários
Quatro estudantes brasileiros, selecionados pela Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), conquistaram 3 medalhas de ouro e 1 de prata na 6ª Competição Ibero-americana Interuniversitária de Matemática (CIIM), que se encerrou nesta quarta-feira (08) na cidade de San José, na Costa Rica.
Davi Lopes Alves de Medeiros, de Fortaleza (CE), terminou a competição com a primeira colocação na classificação individual, conquistando o ouro com um total de 39 pontos (de no máximo 60). André Macieira Braga Costa, de Belo Horizonte (MG) e Henrique Gasparini Fiúza do Nascimento, de Brasília (DF), também conquistaram medalhas de ouro com 32 pontos cada um, enquanto Rafael Kazuhiro Miyazaki, de São Paulo (SP), garantiu a medalha de prata com 31 pontos. A UFMG e o Instituto Militar de Engenharia (IME), também enviaram representantes.
A competição contou este ano com a participação de 53 estudantes, agrupados em equipes de até quatro competidores, provenientes do Brasil, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México e Equador. O professor Emanuel Carneiro do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) participou como líder do grupo.
A competição, criada em 2009, é realizada anualmente com o apoio de Sociedades de Matemática, universidades e centros de pesquisa, além de um importante grupo de professores e estudantes. O evento tem como objetivos incentivar o estudo da matemática e a excelência acadêmica na comunidade universitária ibero-americana, melhorando a capacidade científica através da motivação e competitividade internacional, contribuindo assim com o desenvolvimento social, cultural e econômico dos países participantes.
A participação brasileira na competição é organizada pela Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), programa que desempenha um importante papel em relação à melhoria do ensino e descoberta de talentos para a pesquisa em Matemática nas modalidades de ensino fundamental, médio e universitário nas escolas e universidades públicas e privadas de todo o Brasil.
A OBM conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério da Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).
O Globo