BRASIL

Bolsonarista admite ato terrorista e oferta propina: ‘Fiz porque querem prender Bolsonaro’ (vídeo)

Após ser abordado por policiais, o bolsonarista Márcio Pinheiro Saldanha confirmou que pretendia “atingir a base da PRF”

O caminhoneiro bolsonarista Márcio Pinheiro Saldanha, preso em Brasília após dirigir embriagado e bater num posto da Polícia Rodoviária Federal, afirmou nesta quarta-feira (26) que ofereceu propina a policiais para escapar de punição e disse ter batido seu veículo nos carros da PRF, porque Jair Bolsonaro (PL) está prestes a ser detido, após se tornar réu pelo Supremo Tribunal Federal junto com outros sete aliados no inquérito do plano golpista.

A informação sobre a conduta do caminhoneiro com os agentes foi publicada na coluna de Mirelle Pinheiro, no portal Metrópoles. “Fiz esse ato terrorista porque estão querendo prender o Bolsonaro”, relatou Saldanha.

Aos agentes, o bolsonarista disse também que pretendia “atingir a base da PRF”, o que reforça o entendimento de que houve tentativa deliberada de intimidar forças estatais.

O juiz Marcelo Gentil Monteiro também autorizou o acesso ao conteúdo dos celulares apreendidos com Saldanha, para saber se existem provas da participação de terceiros.

O STF tornou Jair Bolsonaro e mais sete aliados réus no inquérito do plano golpista. Por consequência, o Judiciário deu início à fase de instrução da ação penal, etapa em que Ministério Público e as defesas poderão apresentar novas provas, se encontrarem, pedir diligências como quebra de sigilos, busca e apreensão de documentos, e convocar testemunhas.

Após a fase da instrução, o Supremo marca o julgamento em que os ministros decidirão se Bolsonaro é culpado ou inocente. Se for condenado, ele pode ser preso. O tribunal anuncia a pena.

Todos os cinco ministros da 1ª Turma votaram nesse sentido – Alexandre de Moraes (relator), Cristiano Zanin, Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

Com Brasil 247

Redação DiárioPB

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