Boa Esporte que tirou Botafogo-PB da disputa da série B é campeão Brasileiro da Série C

boa sorteO time mineiro, que tirou do Botafogo-PB o sonho de disputar a Série B em 2017, Boa Esporte conquistou o título do Campeonato Brasileiro da Série C. O time de Varginha se impôs neste sábado e venceu o Guarani por 3 a 0, no estádio Dilzon Melo. Como o Boa havia empatado o jogo de ida da final por 1 a 1, em Campinas, o triunfo sobre o Bugre foi suficiente para assegurar à equipe mineira o primeiro troféu nacional de sua história. Os dois clubes – assim como ABC e Juventude – já tinham garantido o acesso à segunda divisão.

O clube mineiro passou a atender por Boa Esporte em 2011. Batizado inicialmente de Ituiutaba, o time foi obrigado a mudar de nome ao se transferir para a cidade de Varginha. A equipe já havia disputado uma final de Série C em 2010, mas perdeu o título para o ABC. O Boa participou cinco vezes da Série B até ser rebaixado no ano passado.

Houve princípio de confronto entre torcedores e policiais militares antes do início da partida. O setor visitante estava localizado próximo ao que era reservado para a torcida do Boa Esporte. A PM teve de utilizar spray de pimenta para dispersar bugrinos que se aglomeravam na divisória entre as duas áreas e retardou a entrada dos aficionados do Guarani no estádio.

Dentro de campo, o Guarani foi neutralizado pelo Boa Esporte e sofreu para segurar o ímpeto dos rivais. Logo aos dois minutos, Braian Samudio levantou a torcida mineira ao cabecear uma bola à esquerda do gol campineiro.

Aos nove minutos, Rodolfo invadiu a área com a bola dominada e serviu o paraguaio Samudio, que chutou no canto esquerdo superior de Leandro Santos para colocar o Boa Esporte na frente. O Guarani ameaçou aos 12 minutos, mas Daniel defendeu a conclusão de Eliandro.

Na sequência, Fellipe Mateus dominou a bola quase no bico direito da grande área e finalizou colocado, acertando o canto direito de Leandro Santos. O goleiro do Bugre saltou na bola, mas não conseguiu evitar o segundo gol dos donos da casa.

O Guarani criou duas boas chances, aos 21 e 22 minutos, mas o lateral Gilton e meia Fumagalli não conseguiram superar o goleiro Daniel. O restante do primeiro tempo seguiu com domínio do Boa Esporte, que soube administrar bem o resultado até o final do primeiro tempo.

O segundo tempo foi ainda pior para o Guarani. A equipe não conseguiu criar boas chances e quase levou o terceiro gol, após Daniel Cruz chutar em cima de Leandro Santos, aos 15 minutos.

Dois minutos depois, o zagueiro Ferreira protegeu uma bola com o corpo e Rodolfo caiu no chão, reclamando de uma cotovelada. O árbitro Marcos Mateus Pereira entendeu que houve agressão e mostrou o cartão vermelho direto para o bugrino.

A controversa decisão do juiz deixou Ferreira transtornado. O zagueiro foi para cima do árbitro e o empurrou no campo. Para evitar novas agressões, os jogadores do Guarani cercaram Ferreira e arrastaram o defensor para fora do campo.

O Boa Esporte ainda ameaçou mais uma vez, aos 35 minutos, mas o chute cruzado de Rodolfo foi para fora. Já nos acréscimos, aos 47, Kaio Cristian aproveitou um rebote dado pelo goleiro e concluiu para o gol livre, sacramentando a primeira conquista nacional do clube mineiro.

FICHA TÉCNICA
BOA ESPORTE 3 X 0 GUARANI

Local: Estádio Dilzon Melo, em Varginha (MG)
Data: 05 de novembro de 2016, sábado
Horário: 18h45 (de Brasília)
Árbitro: Marcos Mateus Pereira (MS)
Auxiliares: Eduardo Gonçalves da Cruz (Fifa) e Daiane Caroline Muniz dos Santos (ambos do MS)
Cartões amarelos: Romano e Kaio Cristian (Boa Esporte);Auremir e Pipico (Guarani)
Cartão vermelho: Ferreira (Guarani)

GOLS:
BOA ESPORTE: Braian Samudio, aos nove minuos do primeiro tempo, Fellipe Mateus, aos 13 do primeiro tempo, e Kaio Cristian, aos 47 do segundo tempo

BOA ESPORTE: Daniel; Leonardo, Edson Borges, Bruno Maia e Romano; Escobar, Itaqui, Felipe Mateus (Kaio Cristian) e Braian Samudio (Tchô); Daniel Cruz e Rodofo (Jean Henrique)
Técnico: Ney da Matta

GUARANI: Leandro Santos; Lenon, Leandro Amaro, Ferreira e Gilton; Auremir, Wesley (Denis Neves) e Fumagalli; Pipico, Deivid (Régis Souza) e Eliandro (Genílson)
Técnico: Marcelo Chamusca

Gazeta Esportiva

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