Bárbara Paz confirma presença no Fest Aruanda com documentário premiado sobre Babenco
O documentário “Babenco – alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou”, filme de estreia da atriz Bárbara Paz por trás das câmeras, será o abre-alas do 14º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontece entre os dias 28 deste mês e 4 de dezembro, no Cinépolis Manaíra Shopping, em João Pessoa. Recém-premiada no Festival Internacional de Cinema de Veneza por esse documentário, Bárbara estará na abertura do evento.
Com esse filme, Barbára Paz venceu o Bisato D’Oro, prêmio da crítica independente da 76ª edição do festival veneziano, e também o prêmio de melhor documentário sobre cinema na mostra Venice Classics. Ele narra os últimos dias de vida do cineasta Hector Babenco, de quem ela ficou viúva em 2016. É um documentário que traz cenas de hospitais, trechos de filmes, imagens caseiras, memórias, reflexões e depoimentos – tudo filmado e gravado com a anuência do cineasta, em épocas distintas dos seus últimos três anos de vida.
O documentário, segundo Bárbara, é uma ode a Babenco e a sua obra. Traça um paralelo entre a arte e o câncer que o vitimou (ou seja, é sobre a vida e a morte do cineasta), em preto e branco, com produção da própria Bárbara, de Myra Babenco e dos irmãos Caio e Fabiano Gullane. O diretor, que nasceu na Argentina e se naturalizou brasileiro, morreu aos 70 anos. Seus filmes mais famosos incluem “Lúcio Flávio, passageiro da agonia” (1977), “Pixote: A lei do mais fraco” (1982), “O beijo da Mulher Aranha” (1985) e “Carandiru” (2003).
Semana de cinema – A partir do dia 28 de novembro, a cidade de João Pessoa será sede da Sétima Arte. Durante uma semana, a capital paraibana vai ser invadida por atores, cineastas, críticos, jornalistas e diretores, todos em torno das mostras competitivas e dos lançamentos de novos trabalhos. A programação do evento, que acontece até o dia 4 de dezembro, se dividirá entre o Cinépolis Manaíra Shopping (exibição de filmes) e o Hotel Tambaú (debates e oficinas). O Fest Aruanda é patrocinado pela Energisa (Usina Cultural) e pelo Armazém Paraíba, via Lei Federal de Incentivos – Ministério da Cidadania, com chancela da UFPB.