Banda Cabruêra comemora 19 anos com turnê na Europa e novo disco

CabruêraA banda paraibana Cabruêra comemora 19 anos de atividade com uma turnê de quase um mês em quatro países da Europa. O grupo embarca nesta quarta-feira (12) e o primeiro dos 13 shows está previsto para o sábado (15), no festival Rhythmtree, na Inglaterra. De acordo com o vocalista Arthur Pessoa, o grupo passa ainda pela Espanha, Alemanha e Bélgica, antes de voltar ao Brasil no dia 8 de agosto.

Formada em 1998, por estudantes de Campina Grande e João Pessoa, desde 2000 o grupo realiza turnês no exterior. “Temos muitas estradas percorridas na Europa desde a primeira turnê e cada vez que voltamos do verão europeu nós trazemos essa força positiva da criação por meio das experiências vividas nestes festivais e com o contato com outras culturas”, explica Arthur.

Segundo o vocalista, o repertório da turnê foi montado com músicas que passam pelos cinco álbuns da banda e também composições que vão estar no novo disco da banda, que está em fase de produção. O destaque do show são as músicas que remetem ao cancioneiro popular da Paraíba, como o coco, a embolada, e o uso do violão tocado com uma caneta esferográfica, efeito que se tornou marca da banda.

Lá está em pleno verão, uma época de férias e tem todo esse clima de melhor época do ano para eles. As pessoas viajam bastante entre os países justamente para assistir aos festivais”, explica.

Novo disco

Com cinco álbuns de estúdio gravados desde 2000, a banda está em fase de produção do novo disco, que foi gravado em João Pessoa e está sendo mixado em Bogotá, na Colômbia, sob produção de Felipe Alvarez. “Ele veio para a Paraíba e passou um mês e meio produzindo a gravação. Paralelamente, estamos aguardando resposta de um edital público para dar continuidade à produção local do disco nas fases como prensagem e lançamento”, diz Arthur Pessoa.

O último disco da banda, Nordeste Oculto, de 2012, foi lançado dentro de um projeto multimídia chamado Visagens Nordestinas, no qual também está o livro Nordeste Desvelado, com fotografias de Augusto Pessoa. Dirigido e assinado por Alberto Marsicano, o projeto foi um dos últimos trabalhos do sitarista, morto em 2013.

Com nove faixas, as canções do disco têm letras que retratam a condição humana com temas universais, revestidos de arranjos que remetem à música brasileira e os ritmos nordestinos. “Essa linguagem musical está presente desde o primeiro disco da banda”, completa o vocalista.

G1/PB

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