Bancários decidem aderir à greve geral contra a reforma da Previdência
Os bancários deliberaram pela adesão à greve geral para lutarem junto às centrais sindicais, outras categorias de trabalhadores e movimentos estudantil e sociais, contra a proposta do Governo Federal (PEC 6/2019) de desmonte da Previdência Pública; pelo direito à aposentadoria e a outros benefícios, como pensões, auxílio-doença e licença-maternidade.
Eles também lutam em defesa do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil (BNB), bancos públicos, além da Petrobrás e das empresas públicas. A categoria ainda “luta contra os cortes na educação e na pesquisa científica; por educação pública de qualidade; em defesa SUS e por saúde pública de qualidade; por mais livros e menos armas; por empregos e em defesa dos direitos trabalhistas; contra o Projeto de Lei 1034/19, que permite trabalho bancário aos sábados; em defesa da Amazônia e do meio ambiente; contra a liberação de agrotóxicos na agricultura, que vão parar na mesa da população; pela demarcação das terras indígenas; em defesa da soberania nNacional; por políticas de combate às desigualdades sociais; contra o machismo, racismo, LGBTFobia, intolerância religiosa e outros preconceitos; contra o genocídio da juventude negra e periférica; e em defesa da democracia.”
O presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcelo Alves, ressaltou que a greve é a única arma da classe trabalhadora e que, por isso, chegou o momento de unir a categoria com os demais segmentos da sociedade na participação do movimento que vem sendo construído desde o último mês de fevereiro.
“Companheiros e companheiras, é chegada a hora do povo brasileiro ir às ruas mais uma vez para mostrar toda sua indignação com os rumos que foram dados ao país por um governo eleito com base na mentira e sem nenhum projeto. Precisamos lutar contra a entrega do patrimônio nacional, contra a retirada de direitos e o sucateamento da Previdência Social para beneficiar os banqueiros”, pontuou o sindicalista.
“Ao mexer nas verbas das universidades federais e dos IFEs (Institutos Federais de Educação) e tripudiar contra os defensores do ensino público gratuito e de qualidade, o governo ultraliberal provocou grandes manifestações contra si, a exemplo dos atos públicos dos dias 15 e 30 de maio, dos quais a categoria bancária participou ativamente. Agora, quando finalmente caiu a máscara dos mentores da Lava Jato, que tramaram com grampos ilegais para que o ex-presidente Lula não pudesse participar do pleito para a Presidência da República, o momento é mais que oportuno para irmos às ruas e mostrar todo o nosso repúdio e indignação contra esse desgoverno. Portanto, vamos todos e todas às ruas na próxima sexta-feira (14). É greve porque é grave!”, acrescentou Marcelo Alves.
Paraíba Já