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Avião em que estava Marília Mendonça tinha denúncias por irregularidades na Anac

“A empresa acumula irregularidades que colocam em risco tripulantes e passageiros”, diz documento do Ministério Público Federal. A cantora e outras quatro pessoas que estavam na aeronave morreram no acidente

O avião onde viajava a cantora Marília Mendonça, que caiu no interior de Minas Gerais nesta sexta-feira (5), era alvo de denúncias de irregularidades na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Além da cantora, seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto e o copiloto do avião morreram no acidente, confirmou o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).

“A empresa acumula irregularidades que colocam em risco tripulantes e passageiros”, diz documento do Ministério Público Federal (MPF), informa reportagem do site Notícias da TV, do UOL.

Uma pesquisa pública feita no site da Agência mostra que a empresa proprietária da aeronave, a Pec Táxi Aéreo, acumula três processos no Estado de Goiás. O sistema da agência, porém, informa que a aeronave encontra-se em situação regular.

No relatório do MPF, o qual o Notícias da TV teve acesso, foram descritos os riscos do para-brisa da aeronave com prefixo PT-ONJ. “O vidro fica embaçado, com prejuízo visual em pousos e decolagens, fato conhecido pela empresa, porém ignorado”, afirma o documento.

O MPF também pontua que, segundo fontes do órgão, a Pec Táxi Aéreo teria utilizado de “meios ilícitos de burlar a ocorrência de auditorias e vistorias da Anac”.

Um piloto que afirmou ter testemunhado o acidente relatou ao apresentador Datena que o avião bateu em um fio de alta tensão não sinalizado. A cidade vizinha Ipanema estaria sem energia elétrica.

DPB com Brasil 247

Redação DiárioPB

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