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Assembleia geral do SINTESPB nesta quinta-feira deflagra greve por tempo indeterminado

deflagra greve ufpbA greve geral por tempo indeterminado dos trabalhadores técnico-administrativos das universidades federais será deflagrada, oficialmente, na Paraíba, em assembleia geral, convocada pelo SINTESPB,que acontecerá, nesta quinta-feira, 28 de maio, às 10 Horas, no Centro de Vivência do campus Um da UFPB.

A greve já tinha sido aprovada pela categoria na semana passada e foi referendada pela Plenária nacional da FASUBRA, que ocorreu no último final de semana, em Brasília.

Um dos pontos de pauta desta assembleia é a instalação do comando local de greve e a escolha de delegados da base do SINTESPB para compor o Comando Nacional de Greve da FASUBRA, além da elaboração de um calendário de atividades de mobilização.

O presidente do SINTESPB, Severino Ramos, disse que a greve deve-se ao fato de até o momento não haver negociação concreta quanto à pauta de reivindicações da categoria, que foi protocolada desde janeiro de 2014 junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e Ministério da Educação relacionada à campanha salarial 2015, com vigência para 2016.

Segundo Ramos, duas reuniões já aconteceram entre a direção da FASUBRA e os representantes do Governo Federal, mas nada avançou. “Não houve resposta positiva a qualquer item da nossa pauta, portanto diante desse cenário adverso aos trabalhadores   que não condiz com o lema do atual mandato desse governo ‘Brasil, pátria educadora’ nós vamos entrar em greve”, justificou o presidente do SINTESPB.

A Pauta de reivindicações já entregue ao Governo Federal prevê reposição de perdas, com índice de 27,3% no piso da tabela considerando as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016, e aprimoramento da carreira; melhores condições de trabalho e qualidade no serviço público; democratização das instituições federais de ensino, além da pauta geral dos demais servidores públicos, a exemplo da revogação das leis que criaram a EBSERH e FUNPRESP; por uma política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias; estabelecimento de data-base, direito à negociação coletiva e liberação de dirigentes sindicais, pela paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas, pela retirada dos projetos do Congresso Nacional que atacam os direitos dos trabalhadores, por isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes entre outras.

O presidente do SINTESPB revelou ainda que já enviou para as administrações da UFPB e UFCG documento comunicando a paralisação por tempo indeterminado, garantindo manter os serviços essenciais e também solicitando dos reitores empenho junto às instâncias governamentais superiores para uma breve resolução à greve.

ASCom SINTESPB

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Redação DiárioPB

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