Após cortes do governo Bolsonaro, UFPB sugere uso consciente de ar-condicionado como medida de contenção de recursos
A Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio de oficio circular, nesta quinta-feira (4), sugeriu o uso consciente de ar-condicionado nos campi de João Pessoa, Areia, Bananeiras e Litoral Norte. A decisão foi comunicada pela reitora Margareth Diniz, aos pró-reitores, diretores de centros, diretores de órgãos suplementares e gestores prediais da reitoria.
No ofício, a reitora diz que a medida se justifica devido ao orçamento determinado pelo Governo Federal. “Em virtude das restrições orçamentárias e do início das aulas, quando aumenta o consumo de energia, a UFPB está suspendendo o uso de ar-condicionado nas dependências da instituição”.
A reitora esclareceu que não existe proibição, mas sim a conscientização, onde o uso de ar-condicionado será aplicada apenas nos locais onde seja imprescindível, tais como laboratórios de pesquisa, espaços em que há equipamentos com demanda de refrigeração e ainda salas sem janelas e sem circulação de ar. O Hospital Universitário Lauro Wanderley não é atingido pela proibição, já que é administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
A UFPB permanece com o contingenciamento de 30% de seus recursos. Esse bloqueio corresponde a R$ 49,6 milhões, que deveriam ser destinados à manutenção, como serviços de limpeza, segurança, energia e água, entre outros.
Confira abaixo cópia do ofício da UFPB: