Corte Internacional de Justiça nega pedido da África do Sul para proteção a palestinos em Rafah
No entanto, foi ressaltado pelos juízes que Israel é obrigado a acatar as medidas previamente determinadas no último mês
A solicitação da África do Sul para que medidas urgentes fossem adotadas a fim de assegurar a proteção dos palestinos abrigados em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, foi recusada pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), informa a CBC nesta sexta-feira (16).
Mesmo diante da negativa, foi ressaltado pelos juízes que Israel é obrigado a acatar as medidas previamente determinadas no último mês, em um caso de genocídio considerado histórico, também iniciado pela África do Sul.
Em uma declaração, a CIJ apontou que a “situação perigosa” vivida em Rafah e nas demais áreas da Faixa de Gaza “requer uma implementação imediata e eficaz” das medidas provisórias estabelecidas em sua decisão judicial de 26 de janeiro, não sendo necessária a “indicação de medidas provisórias adicionais”.
Foi ainda enfatizado pelo tribunal internacional que Israel deve seguir estritamente suas obrigações conforme estabelecido pela Convenção do Genocídio.
Em 13 de fevereiro, o governo sul-africano fez um pedido urgente à CIJ sobre a decisão de Israel de expandir seus ataques na Faixa de Gaza para a cidade de Rafah, no sul, onde os palestinos foram forçados pelo regime sionista a se deslocar.
Com Brasil 247