Exército prende 17 militares por falha na fiscalização e pede prisão preventiva de 6 suspeitos por furto de metralhadoras
Justiça Militar não emitiu decisões sobre as prisões preventivas. Em caso de decretação, os militares serão encaminhados ao 2º Batalhão da Polícia do Exército, em Osasco
O Exército Brasileiro prendeu administrativamente 17 militares por falhas na fiscalização que resultou no furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra, localizado em Barueri, na Grande São Paulo. Segundo o G1, a instituição também pediu à Justiça Militar a prisão preventiva de outros seis militares de diversas patentes que teriam participado ativamente do furto do material bélico.
“O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informa que 17 (dezessete) militares do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) cumprem punição disciplinar, sancionados à luz do Regulamento Disciplinar do Exército (RDE), por falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento”, disse o Exército em nota.
Ainda conforme a reportagem, as prisões administrativas, que variam de um a 20 dias de detenção, começaram a ser efetuadas no próprio Arsenal de Guerra, mas caberá ao comandante da unidade decidir se eles ficarão em celas ou apenas proibidos de deixar o quartel, com a possibilidade de continuar o trabalho durante o período.
A Justiça Militar não emitiu decisões sobre as prisões preventivas solicitadas. Em caso de decretação, os militares serão encaminhados ao 2º Batalhão da Polícia do Exército, em Osasco.
O roubo, que teria ocorrido durante o feriado de 7 de setembro, envolveu o desligamento intencional da energia elétrica, com a desativação das câmeras de segurança. Peritos encontraram impressões digitais de militares nas áreas afetadas. Apesar da recuperação de 17 metralhadoras em operações recentes, quatro armas ainda estão desaparecidas.
Com informalizações do Brasil 247