Nota de Repúdio da Central Única dos Trabalhadores da Paraíba (CUT-PB)
Dia 28 de abril foi comemorado o Dia Mundial da Educação, no entanto, no Brasil, a educação ainda é tratada com descaso e como caso de polícia. Os professores estaduais estão em greve, em uma boa parte do Brasil, pois ainda não é cumprido o Piso Nacional da Educação, em grande parte dos Estados e Municípios da Federação.
Embora aprovado, ainda necessita ser regulamentado a destinação de parte dos royalties do petróleo para a educação.
Enfim, ainda é longa a luta/a dos professores/as e da sociedade em geral, pela valorização da educação pública.
O caso mais absurdo dessa luta, não apenas dos trabalhadores (as) em educação, mas de todos os servidores estaduais aconteceu no dia 29 de abril, no Estado do Paraná, um dia após a comemoração do Dia Mundial da Educação e dois dias antes da comemoração do Primeiro de Maio.
Na Paraíba, o governo não tem demonstrado interesse de melhorar a situação da educação, os trabalhadores (as) da educação passaram por um período de GREVE no nosso Estado sem ter sucesso ou se quer oportunidade de negociar com o governo as suas reivindicações, que contavam desde as condições de trabalho até os reajustes salariais dos profissionais em educação no Estado.
A CUT Paraíba vem a público repudiar tal atitude do governo, que em vez de procurar o caminho do diálogo preferiu criminalizar o movimento, em não atender as reivindicações da categoria.
Outro fato, a ser repudiado foi a posição tomada por parte de alguns membros de partidos, que não concordam com o encaminhamento dado pela direção do sindicato e tentam praticar a divisão e fragilizar o movimento grevista, tais quais o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU) e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), em praticar a divisão e fragilizar o movimento grevista com atos de vandalismo, como a invasão violenta da sede do sindicato.
Por fim, a CUT Paraíba conclama o Governo do Estado para que devolva aquilo que foi subtraído dos vencimentos da categoria e que se constitua uma comissão com trabalhadores da educação, centrais sindicais e o governo para abrir o diálogo com os representantes da categoria, bem como os trabalhadores (as) em educação para juntos encontrarmos saída do conflito.
Viva os trabalhadores e trabalhadoras da Educação!
Assessoria de Imprensa