Companhia Municipal de Dança estreia nesta sexta-feira com Orquestra Sinfônica
A estreia da Companhia Municipal de Dança de João Pessoa, vinculada à Fundação Cultural do Município (Funjope), será nesta sexta-feira (17) e seus integrantes estão se preparando, junto com a Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa (OSMJP), para a primeira exibição pública em conjunto.
A apresentação será a partir das 19h, no Parque Solon de Lucena, e contará com uma adaptação do espetáculo ‘O Quebra Nozes’.
O diretor executivo da Funjope, Marcus Alves, ressaltou que a equipe da Fundação está trabalhando de forma intensa no último mês para estimular e garantir que esse espetáculo da Companhia de Dança seja um marco para a dança municipal e para o Natal.
“A Companhia está trazendo um clássico, adaptando um espetáculo para o Natal, que vai trazer muito esse espírito da festa, do mês de dezembro. Vai ser um espetáculo para as famílias, as crianças. Estamos com muita determinação nessa estreia”, declarou.
O diretor de Ação Cultural da Funjope, Antônio Alcântara, também destacou o empenho do grupo. “Os ensaios estão a todo vapor. A Companhia ensaiando de um lado e a Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa, do outro. A partir desta terça, a Companhia de Dança e Orquestra se reúnem para ensaiarem juntas”, destacou.
Já a diretora da Companhia Municipal de Dança de João Pessoa, Stella Paula Carvalho, contou que todos estão ansiosos por ser a primeira apresentação da Companhia de Dança junto com a Orquestra e com a Companhia formada pelos alunos da rede pública que não foram classificados para o Bolshoi. “O prefeito Cícero Lucena, com sua sensibilidade, resolveu criar a Companhia formada por eles. Estão todos na maior ansiedade e muito gratos e felizes”, disse.
A apresentação – Serão dois momentos: no primeiro, a OSMJP vai tocar clássicos do Natal; na segunda parte, será a Orquestra junto com a Companhia de Dança. A orquestra toca e a Companhia dança os trechos de ‘O Quebra Nozes’, originalmente composto por Tchaikovski.
“Eu diria que esse é um momento muito importante para a cidade de João Pessoa. Pela primeira vez, teremos um corpo de baile ligado a uma orquestra sinfônica num espetáculo, e isso numa época tão bonita que é o Natal. Para nós, é um privilégio muito grande poder lançar a Companhia com o espetáculo de Natal em praça pública, e a estrutura está sendo montada com muito carinho”, declarou Antônio Alcântara.
Será um palco para a orquestra, um palco para a Companhia, um painel de leds. A ideia, segundo ele, é repetir o espetáculo todos os anos e ampliá-lo a cada ano. “Esse é um momento único de podermos apresentar um espetáculo em praça pública. Esperamos que as pessoas compareçam, pois estamos preparando tudo com muito carinho, amor e dedicação. A Prefeitura não mediu esforços para que a Companhia Municipal de Dança de João Pessoa vá para a rua mostrar o trabalho”, afirmou.
Companhia de Dança Mirim – Os 15 alunos da rede pública que fizeram o teste para o Ballet Bolshoi e não conseguiram se classificar foram absorvidos pela Funjope e passam a compor a Companhia de Dança Mirim, que vai se apresentar junto com a Companhia profissional.
Orquestra – A Orquestra Sinfônica está realizando ensaios diariamente e, a partir desta terça (14), o trabalho será em parceria com a Companhia de Dança. “É uma grande satisfação fazer um trabalho tão grandioso. Nós vamos fazer uma obra que é referência para o ballet e para o período do Natal no mundo todo que é o Quebra Nozes”, declarou o maestro Laércio Diniz, regente da Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa.
A apresentação da OSMJP contará com obras natalinas conhecidas. “Estamos numa alegria muito grande, tanto por parte do ballet quanto por parte da orquestra de podermos fazer esse trabalho em conjunto”, comentou. Para ele, este é um momento de fortalecer a música e também o conhecimento dos bailarinos.
De acordo com o maestro, poucos lugares do Brasil têm uma orquestra com um ballet disponível e um ballet com uma orquestra disponível. “Tudo isso, graças à proteção à cultura do nosso prefeito que conseguiu, numa pandemia, criar uma companhia de dança. Essa informação rodou o Brasil todo. Vários grandes bailarinos falaram dessa ação inusitada”, concluiu o maestro.
Texto: Lucilene Meireles
Edição: Felipe Silveira