Aruandar é preciso! É com esse espírito e vontade que o 16º Fest Aruanda tem início nesta quinta-feira (9) com solenidade de abertura oficial, às 19h30, na Sala 9 do Cinépolis, no Manaíra Shopping, em João Pessoa. A noite será de homenagens a profissionais que tanto fizeram e fazem para engrandecer o cinema brasileiro. A solenidade se completa com a exibição dos filmes “A Canga”, de Marcus Vilar, e “A Viagem de Pedro”, de Laís Bodanzky. Até o dia 15, mais de 70 filmes serão exibidos.
Para Lúcio Vilar, idealizador e diretor executivo do evento, com dois anos de pandemia, há uma demanda represada por entrar nas salas de cinema. Então, esta edição representa o retorno para o que ele define como “a volta à magia da sala escura”.
“Isso tem uma simbologia nas circunstâncias pandêmicas em que estamos mergulhados desde março do ano passado. O Fest Aruanda representa esse chamamento à sala escura e uma transição para esse novo normal que teremos que conviver”, afirmou Lúcio.
Entre os homenageados da noite de abertura, estão o maestro, regente e compositor paraibano José Siqueira (in memorian) e o ator e escritor W. J. Solha, uma referência para todos que fazem do cinema paraibano uma realidade. Eles serão homenageados com os troféus do Fest Aruanda.
Para o cineasta Marcus Vilar esta homenagem a Solha é muito merecida por tudo que ele representa, por toda sua entrega à arte. “É muito justa essa homenagem a Solha. Nos anos 70 ele fez ‘O Salário da Morte’, uma produção dele. Ouvia falar muito dele por conta de seus trabalhos.. Todo filme que eu faço, quando termino, a primeira pessoa para quem eu mostro é ele, para saber a opinião dele”, falou.
O curta “A Canga”, marco no cinema paraibano, que tem a personagem principal interpretada por W. J. Solha, comemora 20 anos em pleno Fest Aruanda. “A gente comemora, agora, os 20 anos do filme ‘A Canga’. Tenho um carinho especial por esse trabalho. É um filme que eu fiz com Solha baseado num trecho de um romance dele. Então é fruto de uma relação muito prazerosa”, afirmou Marcus.
A noite se encerra com o longa de Laís Bodanzky, “A Viagem de Pedro”. A cineasta mergulha no universo particular do então ex-imperador Dom Pedro I, que se vê tendo que lidar com vários sentimentos. Trata-se de um olhar humanizado sobre uma das grandes figuras da história do Brasil.
Serviço:
16ª Edição do Fest Aruanda
Data: de 9 a 15 de dezembro 2021
Informações: www.festaruanda.
Instagram @festaruanda
Locais: Cinépolis Manaíra Shopping e plataforma online Aruanda Play (https://aruandaplay.
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