A jornalista e apresentadora da Globo Fernanda Gentil causou polêmica neste domingo 27 por conta de uma entrevista concedida à Folha de S.Paulo em que afirma respeitar quem é homofóbico e racista, mas que não admite violência por parte dessas pessoas. A reação nas redes sociais foi forte, especialmente com declarações que lembravam Fernanda sobre não haver separação entre o comportamento racista e a agressão física contra uma pessoa.
“Respeito quem acha um crime ter o beijo gay. Agora, não vai bater em quem beija, entendeu? [Respeito] quem infelizmente é racista. Agora, vai discriminar, bater, matar porque é de outra cor? Aí não”, disse Fernanda Gentil à Folha.
Em outro ponto polêmico da entrevista, a jornalista foi questionada sobre ter curtido um post de Luciano Huck em 2018 em que o apresentador dizia “Não voto no PT, nunca votei”. Na entrevista, ela não revela em quem votou, mas hoje avalia que errou ao se envolver na polêmica. Diz ainda que torce para que o governo Bolsonaro dê certo e que seu partido é o Brasil.
“Antes de conhecer Bolsonaro ou de ele falar qualquer coisa, eu estou pelo partido Brasil”, diz. “Tá pra nascer alguém que vai me impedir de botar uma camisa porque isso quer dizer A ou B.” Sobre o atual presidente, ela afirma: “Pelo perfil de quem está lá a gente imaginou que [o governo] fosse ser assim. Mas torço para dar certo. Seria um tiro no pé torcer contra”.
Na noite deste domingo, Fernanda Gentil postou um longo texto no Facebook dizendo que as frases que saíram estavam fora de contexto e que concorda com as críticas que fizeram a ela. “O que aconteceu foi que eu falei por duas horas na entrevista, um papo bem sincero e legal, mas ele só cabe em uma página. Então frases, vírgulas e pontos são cortados, é normal. Uma ponta cola na outra e cria-se um novo contexto”. Confira a íntegra:
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