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Comissão de Direitos Humanos quer discutir situação do Instituto de Polícia Científica em audiência pública

frei direitos humanosO deputado estadual Frei Anastácio, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Paraíba, apresentou requerimento solicitando a realização de uma audiência pública com o objetivo de discutir as condições sanitárias, de estrutura física, de equipamentos, materiais e de saúde do trabalhador do Instituto de Polícia Científica do Estado da Paraíba (IPC).

Segundo o deputado, a solicitação está sendo feita ao Poder Legislativo a pedido do Sindicato dos Peritos Oficiais da Paraíba. Eles querem discutir o problema do IPC, de forma pública, com representantes da Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social; Procuradoria Regional do Trabalho da 13ª; AGEVISA; Servidores da Gerência de Vigilância Sanitária de João Pessoa que realizam a inspeção do IPC; SINDPERITOS; SUDEMA, AESA e Secretaria da Saúde do Estado.

“Como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia não poderia deixar de atender a essa solicitação. Espero que esse requerimento seja aprovado no plenário da Assembleia, já que se trata de um assunto de urgência e de estrema importância. Eu vi o relatório da inspeção realizada no IPC, enviado à comissão pelo Sindicato. Realmente é uma situação muito preocupante que precisa ser resolvida através de cooperação mútua”, disse o deputado.

Condições insalubres

O pedido de inspeção, que resultou na interdição do prédio do IPC, em João Pessoa, foi requerido pela categoria junto ao Ministério do Trabalho e Procuradoria Regional do Trabalho da 13ª Região. “Os pareceres técnicos, produzidos pelas equipes de inspetores sanitários da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (AGEVISA-PB) constataram uma série de problemas, que dificultam a execução das perícias, comprometem os resultados periciais e põem em risco a saúde e segurança dos trabalhadores, da área em razão do grau de insalubridade”, relatou Frei Anastácio.

Tais condições, segundo o relatório de inspeção, contrariam as normas vigentes das leis trabalhistas e dos direitos humanos. Em sua conclusão, o relatório de inspeção sanitária afirma que a referida instituição não possui os requisitos ideais, relativos à estrutura física, equipamentos, materiais, insumos, procedimentos, de documentos e de saúde do trabalhador, o que contraria as normas vigentes regulares para as condições sanitárias de funcionamento de órgão desta natureza.

Assessoria

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Redação DiárioPB

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