O preso da cesta básica de João Pessoa registrou um aumento de 5,79% entre os meses de junho e julho, sendo o segundo maior aumento de preço registrado entre as capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com o levantamento, divulgado nesta quinta-feira (4), o preço médio da cesta básica cobrado na capital paraibana no mês passado foi de R$ 387,24. Com isso, a cidade caiu da 5ª para a 8ª colocação entre as cestas mais baratas do país.
No acumulado do ano, a alta é de 19,25%, uma porcentagem maior do que a registrada pelo Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual(Ideme), que foi de 18,02%.
Atrás da capital paraibana, com menores valores médios da cesta básica, estão as cidades de Natal (R$ 362,63), Rio Branco (R$ 371,94), Recife (R$ 374,54), Aracajú (R$ 379,29), Salvador (R$ 380,03), São Luis (R$ 384,63) e Maceió (R$ 384,75). A capital com maior cesta básica foi São Paulo, com valor médio de R$ 475,27.
No mês passado, o produto que continuou apresentando o maior aumento no preço médio foi o feijão carioquinha, que subiu 21,60% em relação a junho, saindo de R$ 9,72 para R$ 11,82. Também apresentaram aumento no preço médio o tomate (12,91%), banana (7,83%), leite (5,93%), arroz (5,56%), manteiga (5,42%), farinha (4,42%), açúcar (1,44%) e carne (0,38%).
Segundo a pesquisa do Dieese, somente o óleo de soja e o pão registraram queda, de 1,46% e 0,11%, respectivamente, nos preços médios em julho.
O trabalhador pessoense cuja remuneração equivale ao salário mínimo precisou cumprir, em junho, uma jornada de 96 horas e 42 minutos para poder pagar a cesta básica. Em julho, o custo da cesta de João Pessoa comprometeu 47,83% do salário mínimo líquido.
G1/PB
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