GERAL

Após revés contra a Sérvia, Brasil se recupera e bate o Irã na Liga Mundial

volley comemoraBrasil entrou em quadra menos vibrante do que o habitual, mas tentando se refazer do primeiro tropeço na Liga Mundial. Depois de ter cedido o segundo set, teve maturidade para reagir, soltar seu jogo e garantir a vitória por 3 a 1 (25/18, 24/26, 25/16 e 25/17).

Wallace foi o maior pontuador com 17 acertos. Apenas um a mais que Maurício Borges. Do outro lado, o destaque foi Mohammadjavad Manavinezhad, responsável por 14.

– Hoje foi uma vitória para dar confiança para a nossa equipe novamente. Vínhamos de três jogos bons no Brasil e ontem sofremos uma derrota em um jogo pesado, difícil. Por isso, além da importância dos três pontos, conseguir esse resultado foi bom para voltar a nossa confiança total. Sabemos que temos que evoluir em alguns pontos, como na sequência de saque, temos que pressionar mais o adversário e melhorar um pouco mais o nosso bloqueio, mas nada pode tirar a alegria de uma vitória – disse Lucarelli, que anotou 15 pontos.

Dono da segunda melhor campanha do torneio, o Brasil fará seu último compromisso da etapa, neste sábado, contra a Bulgária. A partida está marcada para as 11h (de Brasília) e terá transmissão do SporTV2. O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real.

No outro jogo do grupo, os búlgaros foram derrotados pelos sérvios por 3 sets a 1 (25/18, 21/25, 25/19, 25/23). A Sérvia lidera o grupo com duas vitórias em duas partidas e enfrenta o Irã, também no sábado, às 14h..

O jogo

Pela primeira vez, Bernardinho dava descanso a Serginho. Tiago Brendle ganhava uma chance na formação titular, que tinha ainda Bruninho, Lucão, Isac, Wallace, Lucarelli e Maurício Borges. O ponteiro começava no lugar de Lipe, que teve diagnosticado um estiramento na panturrilha esquerda. A equipe tentava conter o ímpeto de Mohammadjavad Manavinezhad, responsável por 21 pontos na vitória contra a Bulgária no dia anterior. Lucarelli começava a soltar o braço no saque e assegurava dois aces seguidos. A passagem dele por lá rendia quatro pontos para a equipe (14/9). Com tranquilidade, o Brasil fugia no placar. O técnico Raul Lozano pedia mais agressividade ao time. Pouco adiantava. Qualquer esboço de reação do Irã era contido (20/15). A seleção rodava, e Lucarelli ia novamente para o serviço. Ace. Pela segunda vez consecutiva o saque pegava na rede e caía. Mais um pontinho. Os adversários agradeciam quando viam a terceira tentativa passar da linha (22/16). Os brasileiros chegavam ao set point com Isac. Após duas chances desperdiçadas, fechavam a parcial graças a uma falha dos rivais: 25/18.

Na retomada do jogo, os comandados de Bernardinho faziam boas defesas e coberturas. Até que o bloqueio iraniano resolvia trabalhar. Os rivais tomavam o comando e tiravam proveito das bobeadas na defesa para abrir 20/15. Bernardinho trocava as peças, pedia tempo. Tentava acalmar o grupo e dar o caminho para que saíssem daquela situação. Dava certo. A diferença caía para 21/20. Apesar do bom saque de Maurício Souza, o levantador Marouf providenciava uma bola de segunda e evitava o empate. Na entrada de rede, Mahmoudi colocava no chão (23/21). Lucarelli devolvia a gentileza, sacava logo em seguida e deixava tudo igual (23/23). O saque seguinte parava na rede. Por sorte, o Irã falhava no contra-ataque. Mas se recuperava nas duas jogadas que viriam depois, fazendo 1 a 1: 26/24.

O Brasil tentava ajustar seu bloqueio. Parava dois ataques, mas voltava a pecar. Os adversários subiam de produção na defesa e encostavam (9/8). Lucarelli, Lucão, Wallace e Maurício Borges na passagem pelo saque faziam a equipe respirar (17/12). Os sorrisos se abriam. Bruninho acelerava o jogo, o time crescia e colocava o terceiro set no bolso: 25/16.

Embalado, o Brasil providenciava uma sequência de pancadas no ataque. Não demorava para fazer 16/9. A seleção ditava o ritmo e levava preocupação aos comandados de Lozano. O treinador mexia na equipe, buscava uma aproximação. Maurício Borges não deixava. Mostrava muitos recursos e deixava o time mais próximo da vitória (20/12). Com o entrosamento de William Arjona e Isac afiado, e com a falha no serviço iraniano, o Brasil fechou a conta: 25/17.

G1

Ouça nossa Rádio enquanto você navega no Portal de Notícias


  Podcast Dez Minutos no Confessionário

Redação DiárioPB

Portal de notícias da Paraíba, Brasil e o mundo

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo